“Lá fora”

Ontem foi dia 27, portanto, dia de comemoração!

Quer dizer… Pra ser muito honesta, eu que tenho uma memória doentia pra datas, só lembrei que era dia 27 lá pelo meio dia…rs
Já o Lucas, que é mestre em esquecer essas coisas comemorativas, não só lembrou, como lembrou com antecedência o suficiente pra preparar uma surpresa pra mim!!

Chegou em casa a noite, do trabalho, trazendo junto minha mãe e ingressos pra irmos no cinema! Primeira vez que eu iria no cinema desde janeiro, primeira vez que faríamos um programa só do casal desde sei lá quando e primeira vez que eu sairia sem a Cecília desde ever !!!

Fiquei naquele mix de alegria e nervoso quando recebi a notícia, me troquei com os olhos meio enchendo de lágrima (pode chamar de ridícula! Hahaha), dei todas as instruções pra minha mãe (ela tinha que dar janta, remédio e fazer toda a rotina noturna pra colocar a bebéia pra dormir!!) e fomos!

Sabe aqueles pesadelos em que você de repente percebe que tá sem roupa??
Tive essa sensação vaaaarias vezes seguidas… Tava lá, de boa indo pro carro (pro elevador, pra escada rolante, etc, etc, etc…rs) e de repente percebia que, putz!!, tava faltando um braço meu!!! Braço, no caso, é a Cecília, claro, mas esse é o melhor jeito de explicar a sensação de vazio que vinha! rs

Mas fora isso, super ok! Fomos, enrolamos um pouquinho, compramos guloseimas, entramos na sala de cinema, assistimos o filme todinho… Sucesso!!

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Juro que consegui relaxar e curtir o filme!
Estávamos num shopping do lado de casa, eu sei que a Cecília fica bem com a minha mãe e eu tava grudada no celular, claro!rs Mas foi bem mais tranquilo do que eu imaginava!!

Há uns 20 minutos do final do filme minha mãe mandou mensagem:

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Suspeitei desse “pouquinho” (rs), mas respirei mais aliviada em saber que ela havia conseguido dormir, já que, normalmente, o Lucas cuida de toda a rotina (fralda, pijama, livro), mas o sono mesmo só vem quando eu chego e deito com ela pra dar mamá!

Mesmo assim, resolvemos ir pra casa quando filme acabou… E aí, quando estávamos estacionando o carro, chega outra mensagem da minha mãe: “Cecília acordou!”
Iiihhh! Logo pensei que se minha mãe tinha mandado mensagem é porque a coisa devia estar meio feia! rs
Quando o elevador abriu a porta já ouvimos o berreiro da pequena! Lucas logo a pegou mas ela não acalmou…só parou de chorar quando veio pro meu colo!
Aí já fui direto pra cama dela onde ela mamou um monte e demorou pra conseguir relaxar de verdade… Mas depois até que conseguiu dormir bem!! Ufa!!

Faço agora algumas reflexões sobre a experiência:
– As pessoas no mundo lá fora (ou “aí fora” rs) usam waaaay too much perfume!! Argh!!
– o volume no cinema é MUITO alto!
– não me arrependo nada de ter esperado “tanto tempo” pra sair sem bebéia!
Várias pessoas me enchem o saco faz tempo pra deixar a Cecília com alguém e ir fazer alguma coisa sem ela (cinema, academia, etc..). O que eu sempre respondia era que eu não tinha necessidade e nem vontade disso. Que não tinha pressa nenhuma. E que quando a vontade surgisse, eu iria – não faltaria tempo nem oportunidade pra isso!

E eis que a vontade surgiu! No domingo, 07/12, passarei o dia todo longe, trabalhando de voluntária no Bazar de Natal do Adote um Gatinho ! Causa nobre que me enche o coração…quer motivo melhor?! 😉

Essa ida ao cinema foi um ótimo treino, serviu pra me tranquilizar e pra mostrar que Cecília tá numa idade boa pra “ficar sozinha” – se distrai bastante com brinquedos e brincadeiras, reconhece as outras pessoas além de mim, consegue demonstrar o que quer, precisa e/ou o que está errado…enfim! Fiquei feliz com o resultado!!!

Isso sem falar, é claro, na gostosura que é namorar maridón sem ter bebéia no pé, no colo ou no monitor da babá eletrônica! Hahaha

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4 anos de papel passado e já temos uma filha independente! Hehehe

“Inverno”

Aqui em casa os cobertores extras já saíram do armário, os casacos pesados, malhas, luvas e etc já saíram da bodega, o tapete está estendido no chão da sala, Maní anda dormindo enroladinha na cama e já não esticadona no chão e a Cecília vive empacotada mesmo dentro de casa.

 

Sabe o que isso quer dizer?

Que o frio já chegou!

E sabe o que isso quer dizer?

Que já começou uma nova Campanha do Agasalho do Adote um Gatinho!!!!

 

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É aquela história de sempre: pontos de arrecadação espalhados por São Paulo e Grande Sp esperando que você leve sua contribuição – pode ser cobertor, caminha, roupa, paninho…qualquer coisa que sirva pra deixar um peludo carente mais quentinho nesse inverno que promete ser terrível!

E no final a gente sempre sai ganhando também, afinal, fica com o coração quentinho, oh:

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"Só quero que você me aqueça nesse inverno"

Amo outono! Adoro inverno! Vivo melhor no frio!


Aqui, no quentinho da minha casa com calefação, então…ê delícia!!!

Só que não dá pra não pensar que enquanto estamos debaixo de um cobertor sucesso, tem um monte de vidas passando frio do lado de fora… Vidas, sim: pessoas e animais!

Sou super a favor de revirar o armário a cada mudança de estação, ver o que você não usou no ano anterior e doar, abrir espaço na sua casa para o novo e deixar pra quem precisa aquilo que pra você já não faz muita diferença…!

E da mesma maneira que você pode doar roupas para as Campanhas do Agasalho tradicionais que acontecem todo ano, lembre-se que você também pode doar pros bichinhos, que passam o inverno encolhidos de frio, tentando se salvar das doenças que sempre vem com ele! 
Vale tudo, uma toalha mais velhinha, um paninho que esteja largado, uma roupinha que seu pet já não use, uma caminha que ficou feinha… Pros animais carentes, nenhum desses adjetivos importa! NENHUM! Pra eles o importante é o carinho da doação e, principalmente, a possibilidade de passar um inverno mais confortável enquanto não encontram um lar!

Meu querido Adote um Gatinho já começou a se mexer! É isso mesmo: hoje já começa a V Campanha do Agasalho para Cães e Gatos!!!
Funciona assim: existem pontos de coleta em todos os cantos da Grande São Paulo, é só ir até um deles (a lista está aqui) e deixar sua doação na caixa do AUG! Todos os fins de semana os voluntários passam recolhendo as doações e tudo que se consegue é doado pra bichinhos carentes!!!
No final da campanha você sempre pode acompanhar as fotos de tudo que foi arrecadado e dos bichinhos felizes e quentinhos com o que ganharam!!!
É ou não é pra aquecer, e muito, nossos corações!?!

Eu já coloquei o selinho da campanha aqui no meu blog e essa é outra maneira de ajudar: divulgando! Quanto mais gente souber da campanha, mais doações chegarão e mais e mais focinhos dormirão quentinhos nesse 2013 gelado!!! Participem!!!





Ah! Se você não é de São Paulo, lembre-se que mesmo sem uma campanha linda e organizada como essa por perto, você também pode fazer sua parte: encontrando algum bichinho carente na rua e dando pra ele um cobertor, uma casinha, um abrigo pro frio… Que tal???



Besos!

"So, please, please, please"

Basta entrar no meu blog pra dar de cara com o logo do Adote um Gatinho!

Acho que absolutamente todo mundo que me conhece sabe do meu amor pelos gatos e da minha escolha pelo Adote um Gatinho como ONG preferida ever!!! rs

Pois hoje eu vim aqui contar como começou minha relação e minha paixão pelo Adote!

O texto que segue foi escrito por mim em dezembro/2009… um pouco sem saber o que fazer com isso, ele acabou virando um email babão pra Juliana e pra Susan, e foi assim que tudo começou…rs (versão sem edição ou correção)

Relato de uma fã:
Conheci o Adote Um Gatinho algum tempo atrás, pesquisando informações de como cuidar melhor do meu gato e logo me encantei com o trabalho.  Na época eu fazia faculdade no interior e como uma boa universitária de curso integral, não possuia renda, assim, minha contribuição para a ONG ficava reduzida à divulgação do trabalho.

Quando tive que voltar pra São Paulo, trouxe, claro, meu gatinho (Léo) comigo, mas a casa dos meus pais (onde voltei a morar) é praticamente impossível de fechar e por mais que eu tenha me esforçado pra que não acontecesse, o Léo se tornou um amante das ruas. Passava os dias soltos e a noite dormia preso em casa; desta forma ele fez muitos amigos (humanos e gatos), mas também acabou encontrando um final terrível. Em junho de 2008 o Léo foi envenenado. A dor foi imensa, eu me culpei pelo fato, e sinto a falta dele todos os dias, até hoje.
Tive gatos desde criança em casa e sempre ouvi dos meus familiares que gato era bicho livre, que deveria ficar solto e nós, humanos, deveríamos aprender a lidar com a perda que fatal e rapidamente sempre acontecia. E acabei acreditando nisso, enquanto acreditava também na bondade geral do ser humano. A morte do Léo me trouxe uma amargura também, uma sensação de que não poderia mais confiar nos seres humanos (especialmente meus vizinhos) ou na minha casa.
Foi neste momento de dor e decepção que meu vínculo com o Adote Um Gatinho se estreitou ainda mais. Descobri ali uma série de pessoas que amavam esses animaizinhos tanto quanto eu,  que pensavam a relação com eles assim como eu, que defendiam a proteção dos gatos, dentro de cada casa, segura, quentinha, garantida… Percebi que não estava sozinha no mundo dos loucos amantes dos gatos. Pelo contrário, tinha um monte de gente tão louca quanto eu (rs), algumas que se dedicavam de uma maneira incrível para aqueles animais, custasse o que fosse, desse o trabalho que fosse. Ali, naquele site, naquela ong, tinha gente que me mostrava que ainda havia seres humanos que valiam a pena nesse mundo.
Passei então a gastar horas e horas acompanhando o trabalho do Adote Um Gatinho.Lendo tudo que tem no site mais de uma vez, vendo as fotos dos gatinhos disponíveis e dos já adotados, acompanhando o blog (que entrou rapidamente pra minha barra de favoritos), chorando (de felicidade ou não) ao ler as histórias dos boletins ou assistindo os vídeos, enfim,admirando tudo o que essas pessoas faziam pelos gatos, sentindo um pouco de alívio por saber que elas existiam…
Ninguém entendia como eu podia passar tanto tempo vendo um site sobre adoção de gatos, sendo que eu não iria adotar um gato – minha casa continua insegura, e meus vizinhos, continuam uns ogros, e eu não colocarei gatos neste abiente novamente! Em alguns momentos era mesmo dolorido passar vontade daquele jeito, com aqueles  gatinhos lindos… mas na maioria das vezes, eu me sentia confortada pela simples existência daquelas cuidadoras. Continuava como uma admiradora passiva, ainda nao podia colaborar com a ong. Não podia contribuir com dinheiro, pois meus pais não levavam muito a sério a minha vontade, e é deles que vem o dinheiro,então….Pensei em doar o comedouro do meu Léo pros gatinhos carentes, mas tive uma crise de choro horrível quando fui marcar na agenda uma data para entregar o pote, então achei mehor respeitar esse meu limite…
Finalmente, ao longo desse ano, ainda sendo a universitária pobre que sou, decidi que passaria a economizar dinheiro meu, seja lá como fosse, deixando de tomar refrigerante ou sair um fim de semana, enfim… Eu queria participar mais ativamente do trabalho, precisava fazer mais pelos gatos vivos que precisam tanto da gente. Minha forma de contribuição passou então a ser, além da divulgação, a compra das rifas. Nunca pensei no que estava sendo rifado, queria apenas garantir que um mínimo de dinheiro meu seria revertido para a ong! Tanto que fiquei surpresa quando acabei sendo a ganhadora da última rifa do ano que foi pro ar (do kit da tok stok), achei o máximo, me senti mais próxima do AUG, fiquei super emocionada por isso!!!
Aí surgiu o II Bazar de Natal! Marquei na agenda mais de um mês antes e decidi que iria a todo custo! Tentei achar companhia pra ir comigo, chamei amigos, outras gateiras da família, mas nada… Então fui sozinha mesmo! O importante era ir ajudar os gatinhos!!!
Logo que sai do metro Vergueiro (ainda um pouco perdida), vi uma moça com uma sacola na mão, que não sei bem porque, me chamou atenção, em seguida, vi outra com a mesma sacola, mas com a camiste do AUG. Pronto! Me senti em casa!!! Fui, literalmente, seguindo as vibrações, e consegui chegar ao local do bazar. Lá era tudo encantador, fiquei o tempo todo com os olhos cheios de lágrimas. Tive a sorte de chegar perto do momento em que um dos vídeos foi passado e quando estava me sentindo um pouco boba por estar chorando com o filme, percebi que todas a minha volta choravam também!  Ali eram todas como eu, todas apaixonadas pelos gatos, todas loucas gateiras, todas choronas…
Até aí já seria dificil descrever tanta emoção. Mas ainda havia aquele grande quadrado no meio do salão, cheio de moças bonitas  usando camisetas da ong… Até entao meu “relacionamento” com o AUG era totalmente virtual..mas ali estava eu, na frente daquelas pessoas que sem saber me deram tanta força, que eu tanto admirava. Percebi que estava nervosa como uma adolescente quando encotra com seu ídolo, fiquei tremendo, com vontade, mas tb um pouco de medo de chegar perto, rondei a mesa algumas vezes antes de me aproximar, e quando consegui, fui bem rápida, fiz meus pedidos,gastei um dinheiro que eu não tinha (rs), e fiquei olhando de longe mais um pouco. 
Quando vi a Juliana e a Suzan então, que emoção!!! Tive vontade de ir tirar foto e pedir autógrafo, ou dar um abraço de “parabéns e muito obrigada”, mas achei melhor olhar de longe, e me emocionar mais um pouco. Sai de lá chorando, de alegria, de contentamento, sentindo que lá era um pouco meu lugar, com uma vontade enorme de estar mais lá, rodeada de todas aquelas pessoas. Afinal, tinha sido tudo tão lindo! Eu nunca tinha visto tantos gateiros e gateiras unidos de uma vez.
Até que surgiu o concurso da playlist do Sonora! E eu descobri que não tinha visto nada do que podia ser união, dedicação e força em prol do animais! Votei loucamente! Mesmo ouvindo críticas, mesmo com pessoas tirando sarro de mim, votei, votei, votei, votei…incansavelmente. Mais uma vez fiquei mais quieta no meu canto….apareci meio pouco no orkut e nos comentários do blog, mas estava lá, sabia que estava fazendo minha parte, não só pelos animais, mas principalmente, pelas meninas do AUG!!!!
Eram elas quem mereciam isso, são elas que vão fazer mais mágica com seus corações lindos, ajudando esses seres encantadores…e foi por elas que eu votei!!! Era lindo perceber que a cada voto, varios outros também aconteciam, e que, de alguma forma, aquelas pessoas e eu, estávamos conectados!
Se ao fina do Bazar eu tive vontade de gritar por aí que me orgulhava da ong de vocês, ao final das votações, eu transbordava orgulho!!!! Orgulho por vocês terem vencido, orgulho por ter feito parte disso, orgulho por receber os emails de vocês que começam com “queridas amigas”! Porque é assim que eu me sinto, apesar de nunca ter falado com vocês, de só ter olhado de longe, eu me sinto querida, me sinto amiga. Tenho em vocês um conforto, um apoio, uma cumplicidade…
Resolvi escrever então pra contar que não só aos gatinhos o trabalho de vocês faz bem. Eu nem consigo descrever o quanto vocês me ajudaram e ajudam a aquecer o coração!
E, assim como todos os gatinhos, tenho muito a agradecer!
Por isso resolvi escrever esse relato: é minha forma de agradecimento, meu abraço (ou minhas lambidas) de “muito obrigada”!!!!
Muito, muito, muito obrigada por existirem ( e tenho certeza que não falo só por mim)!!!!!!! Mesmo!!!”

Bom, algum tempo passou, algumas coisas mudaram – agora eu conheço essas pessoas, não só como voluntárias ou fundadoras da ONG, mas como seres humanos de verdade. Tive o prazer de trabalhar no Bazar de Natal em 2010 e em 2011 fiz os vídeos de fim de ano e, de alguma forma, estive presente no Bazar também! 

Vejo todos os dias, pela internet, o que é a vida dessas pessoas, tudo aquilo que elas dedicam aos animais (que não é só amor, não!!!), todas as dificuldades e todas as conquistas diárias!

Que eu babo por elas, se vocês não sabiam, agora sabem!
Mas esse post tem um motivo especial…

Adote divulgou hoje um apelo muito difícil (que você pode ler clicando aqui), muito doído… A situação, que não está fácil pra ninguém, está impossível pra eles…
Li, com lágrima nos olhos, e preciso, desesperadamente, fazer alguma coisa pra tentar mudar isso!

Eu sei que meu blog não é super populoso, mas é o canal que eu tenho para fazer o meu apelo! 
Não podemos deixar que um trabalho tão lindo seja engolido por essa onda tão cruel! Os gatinhos não merecem e a ONG não merece!
Por favor, LEIA o apelo, ele é honesto e emocionante!

E é por isso que estou usando este espaço pra pedir que você ajude! Que ajude a divulgar o trabalho do AUG, mas que ajude também com uma doaçãozinha qualquer…sério, QUALQUER quantia faz diferença! Cinco, dez reais…o que você puder doar... Nesse momento de super aperto, mas também no resto do ano, porque o trabalho é infinito!!! 
Nesses anos eu aprendi que o Adote um Gatinho é mágico, mas me doeu o coração ao ler  que ele não é infinito!

Ah! Se você é uma pessoa que não gosta tanto assim de gato (ou sei lá qual a justificativa que você pode pensar), lembre-se que existem milhares de outras ONGs no Brasil, que ajudam gatos, cachorros, crianças, não importa…
Peço sua ajuda especialmente pro Adote um Gatinho agora, mas sugiro que você coloque na sua agenda (no seu celular, no seu outlook…) que todos os meses possa dar uma pequena ajuda pra alguma instituição dessas! Porque enquanto você está atolado na sua vida cheia de coisas, tem gente que abriu mão dessa vida pra cuidar da vida dos outros…

Outra coisa que eu aprendi no contato com o Adote é que o que pode ser uma migalha pra você (um simples gesto, poucos 5 reais, um pouquinho de tempo pra ir até o banco) pode ser o milagre pra outros…

E esse ato de bondade faz bem pra alma; vários atos de bondade juntos fazem bem pro mundo!!!


Para fazer depósitos pro AUG existem duas contas:

Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08.858.329/0001-08

Itaú: 0341
Agência: 2970
C/C: 12869-6

Bradesco: 0237
Agência: 3334
C/C: 6253-7 


Entrando no site vocês podem encontrar várias outras maneiras de ajudar também! Dêem uma passadinha lá: http://adoteumgatinho.uol.com.br/ajuda.htm
(elas são super sérias e certinhas, então vocês podem mandar um email para susan@adoteumgatinho.org.br avisando o valor e a data do depósito, pra que seja colocado na prestação de contas do mês, ok?!)

Bom, por hoje é isso…rs
Agradeço muito a paciência de quem chegar até o final desse post e, agradeço MUITO e de coração, quem dedicar alguns minutos extras pra ajudar de verdade essa causa…

Beijos de coração apertado…


"Nós gatos"

Sério, por favor! Pare meia horinha da sua vida e assista isso:


As três partes, ok?!


Viu?!





Putz, eu queria ter feito esse vídeo. 
Pelas fofuras das imagens, pelo texto correto, pelas importantes informações transferidas, pelo sorriso que ele traz ao rosto…
Não fosse o Miguel Falabela eu arriscaria até o adjetivo PERFEITO! hehehe


Lembrem-se que a palavra “PRECONCEITO” vem justamente de pré-conceito. De conceito formado logo de cara, pela capa do livro, antes de conhecer o conteúdo e poder “julgar”.

Se você é da turma que gosta de gatos, assista e se delicie!

Agora, se você é da turma que não gosta de gatos, ou que ao menos nunca conviveu com gatos, assista esse filme, POR FAVOR!
Pode ser que ao final você reafirme que, de fato, não é seu tipo de bicho, que você prefere as festas dos cães, a música dos pássaros ou a frieza de uma iguana. 
Mas só aí vai ser uma avaliação correta, baseada em informações reais, despida de lendas e mitos. Vai ser bom pra você, pros gatos, pros seus filhos, pra mim, pro mundo…



É… se você leu meu post de ontem talvez dê mais importância ao de hoje quando eu digo: assista o vídeo e veja se consegue ver só um pouquinho com meus olhos e entender porque raios vivo dizendo que  POR ELES VALE A PENA!


“E quem sabe, depois de compreender melhor os gatos, você já poderá ser adotado por um…”

"Vamos celebrar…"

Saudades de quando eu acreditava (mesmo que só um pouquinho) no horóscopo (da Capricho, diga-se de passagem).
Essa esperança honesta e inocente de que o mundo ia (não só podia, veja bem, IA) melhorar…

Claro que nessa época meu conceito de mundo era bastante reduzido e eu não conhecia exatamente o que é que precisaria melhorar no tal “Mundo”, talvez por isso fosse mais fácil crer…

Como eu disse ontem no facebook, estou de mal com a humanidade.

Não consigo mais acompanhar notícias e/ou comentários de facebook. Assim como não consigo simplesmente escrever minhas lamúrias (ou histórias ok) do dia a dia e pronto. O desespero de não poder fazer (quase?) nada às vezes me engole.

E descobri que falta força pra tentar mudar o mundo quando você não acredita numa mudança de verdade.

As meninas (minhas heroínas, by the way) do Adote um Gatinho sempre dizem que cada vida é o que vale e que apesar de se decepcionar todos os dias com as histórias absurdas, sempre que uma vidinha – uma só que seja – é salva, elas sabem que o trabalho duro está valendo a pena.

Talvez o que esteja faltando pra mim seja esse contato mais “palpável”  com o bem, o bem bem na frente dos meus olhos e ao alcance das mãos, não sei bem…
Como eu começo pra chegar nisso?



Fé eu nunca tive, mas percebo que perco cada vez mais a capacidade de acreditar.




Quando meu irmão era pequeno, devia ter uns 4 anos, alguém contou pra ele que Papai Noel não existia e ele foi, todo adulto e racional, contar pra minha mãe que “tudo bem”, que ele já sabia daquilo e nem ligava. Mas uns minutinhos depois ele achou melhor confirmar: “Papai Noel não existe, mas o Coelinho da Páscoa, SIM, né?!?!?!”

É justamente ESSE o brilho que me falta…
(Guto, você ainda tem um pouquinho pra me emprestar???)

Acho que só se o Papai Noel caísse na minha lareira (que no Chile é proibida), com um duende pendurado no cinto e pelo de rena no casaco, pra eu recuperar esse brilho…






"Tempo, amigo, seja legal…"

Nos últimos sete dias eu não fiz janta nem sequer uma vezinha; quando quis comer coisa descente, o Lucas que teve que cozinhar.
Até a Maní, que deveria estar comendo só comida caseira, acabou ganhando ração em uma das refeições.
A pia da minha cozinha está medonha nesse momento.
TODAS as unhas da minha mão estão quebrando e/ou quebradas (além de gigantes).
Crises de enxaqueca não faltaram.
Já o funcionamento do cérebro, sim.
Esqueci de pedir água essa semana.
Esqueci de pagar a faxineira na sexta feira.
O corpo, claro, tá sugerindo um resfriado.
E a lista dos afazeres parece que não tem fim…….
Essa semana eu fui uma péssima esposa, péssima mãe e péssima dona de casa! Se a família tivesse fugido eu nem poderia reclamar.


Esse fim de ano não está fácil! 
Milhões de coisas infinitas da faculdade pra fazer; vídeos do Adote um Gatinho atrasados; cachorra semi-doente; mudança ainda não confirmada (apesar da urgência de prazos que temos); todas as coisas de mudança e instalação na casa nova pra ver, escolher, resolver, comprar…idas ao Brasil pra planejar; presentes pra pensar e comprar; todas as coisas da rotina da casa pra cuidar…e eu poderia seguir listando e listando e listando…

Acho que nunca na vida eu precisei tanto de férias! A contagem regressiva oscila entre absurdamente devagar e rápida demais pra tudo que ainda falta fazer… A relatividade do tempo ainda me deixa louca!
Dá frio na barriga de nervoso por pensar em todas as pendências e no pouco tempo que tenho disponível.

Mas no final, o que importa de verdade é que essa confusão toda é confusão de FIM DE ANO! 
Tá acabando!!! Falta cada vez menos!! Aí vem férias, vem Brasil, vem abraços, vem fim de saudades, vem festas de famílias, festas de amigos, vem 2012, vem viagens pelo Chile, vem mais férias, vem show do Chico Buarque, vem mais Brasil, vem um bom respiro pra encarar o (finalmente) último ano de mils faculdades…

Ainda tá apertado e sem-noçãomente corrido, ainda falta, mas…falta pouco! E é esse o recado que eu tô mandando pra gastrite que ameaça aparecer: “A gente dá conta, calma…Segura aí, que falta pouco pra hora do UFA”!



“Só me derrube no final”



"São ainda, são ainda…" *

Em meio a toda essa confusão sobre a PM na USP, estou, nesses últimos dias, fazendo os vídeos que serão exibidos no IV Bazar de Natal do Adote um Gatinho.
E se por um lado estou tendo náuseas com muitas das coisas que leio sobre o conflito na minha (ex) universidade, por outro, essa mesma tela desse mesmo computador está me banhando com um mar de fofurísses!
Haja beleza e gostosura pra um bicho só, viu?! Difícil é conter a vontade/saudade louca que isso dá de ter gato em casa!! (Já conversei com a Maní e ela está consciente de que não será filha única pra sempre; uma hora vai chegar um gato pentelho pra aprontar junto com ela!rs)

O curioso da simultaneidade desses dois fatos é que ambos contribuem pra reforçar em mim aquela famosa frase: “Quanto mais conheço os homens, mais amo os animais”.

As fotos dos gatinhos terrivelmente machucados, maltratados por seres humanos cruéis, ou das coisas mais lindas que são simplesmente abandonadas por pessoas sem o menor senso crítico, ou sem a menor humanidade; as histórias tristes que a ONG combate todos os dias pra transformar em tantos finais felizes… Tudo isso somado à ignorância de tantos comentários que venho lendo na internet sobre a confusão na USP, de pessoas que eu não imaginava que fossem tão pequenas (e de outras que eu já sabia, claro), de gente expondo opiniões quadradas e desinformadas, mas que levam essas opiniões à extremos assustadores (lembrando que discurso também é perigoso!)…putz, tudo isso junto me assusta, me medo dá dessa espécie que somos!

Claro, claro…eu sei que o mundo não é feito só de gente assim, que existe o outro lado pra contrapor e tal.. Mesmo assim… Credo!!!

Prometi pra mim mesma que dessa vez não vou me meter na “polêmica internética do momento” e estou semi conseguindo manter a promessa…rs. No fundo, fico torcendo pra que isso sirva pra gerar debates de verdade sobre assuntos tão sérios e pertinentes nesse país. Pelo menos agora não estão só fazendo evento no facebook, ou espalhando piadas…pelo menos dessa vez eu vejo gente discutindo, colocando ponto de vista contra ponto de vista. Espero que isso seja produtivo, de verdade!

Eu…bom, nunca tive pique pra essas coisas políticas e sou/estou cada vez menos crente numa possibilidade de mudança verdadeira, estrutural, real e funcional…
O que não significa que eu não faça a minha parte…pelo contrário!
Tenho que fazer minha parte, mesmo que ela seja pequenininha… e decidi que a “minha parte” é pela proteção animal!
Faço o que posso com divulgações, doações, participações (edições de vídeos!!) na ONG que defendo no Brasil – o Adote um Gatinho. Estou procurando ONGs pra ajudar por aqui (a proteção animal no Chile é um desastre e o número de cachorros nas ruas, assustador!) e venho seriamente repensando minha alimentação…

Por enquanto é pouco, é verdade, mas é melhor do que só ficar vendo inconformada, eu acho…

Especialmente porque o que tenho visto anda cada vez mais difícil de engolir e impossível de digerir!




(em tempo: minha revolta com a confusão na USP não é em defesa a um lado ou a outro, mas sim com a cegueira – midiática especialmente – em que a maioria das pessoas parece estar afundada. Não importa se você é contra ou a favor à presença da PM no campus, mas se você ainda acha que a confusão toda é porque os alunos querem fumar maconha lá dentro, desculpe, mas você está MUITO desinformado!)


*O título completo:
“Era uma vez – e é ainda
Certo país – e é ainda
Onde os animais eram tratados como bestas – 
São ainda, são ainda”