(não sei mais escolher título porque no instagram isso não existe)

Há quase 2 meses resolvi deletar instagram e facebook do meu celular. Aquela história meio clássica de perceber que a quantidade e o tipo de informações que estavam vindo de lá estavam me gerando mais angústia do que as boas sensações de conexão interpessoal que eles propõe, sabem?!

Deletei do celular, mas mantive ambos no tablet, porque não estava exatamente preparada para lidar com crises de abstinência..hahaha. Acontece que naquele momento as crianças estavam em casa, tendo aulas online e quase todas as mil vezes que eu sentia vontade de entrar pra dar uma olhadinha nas redes, o Dante estava em aula no tal tablet e eu não podia usar.

E assim, uma vontade frustrada por vez – mas não todas, eu fui me desintoxicando…rs

E o negócio é muito louco: quando fico uns dois dias sem entrar, esqueço um poucos que as redes sociais existem. Mas a cada vez que eu entro, a vontade de voltar lá fica me assombrando durante o dia.

Atualmente estou entrando mais ou menos uma vez a cada dois dias. Mas quando estou lá quase nada me prende. Não gasto mais do que 5 minutos e tchau.

Passei por uma fase em que estive expert na previsão do tempo, porque, por hábito, abria o celular várias vezes e ao me deparar com a falta de timeline, ia parar no aplicativo do tempo! hahahaha Depois veio a fase de perder o celular pela casa 500 vezes por dia, porque simplesmente não tinha utilidade pra ele na maior parte do tempo. Hoje estou meio adaptada a essa nova relação com a tecnologia…rsrs

É estranho, confesso. Me sinto um pouco por fora do mundo. Me sinto alienada e, politicamente isso me incomoda. Me sinto afastada de algumas pessoas queridas com quem meu contato era quase exclusivamente pelas redes.

Mas ao mesmo tempo tenho muitíssimo mais tempo livre na vida: Estou aprendendo a tocar teclado, fazendo ponto cruz e exercícios físicos… (ou melhor, estava, pois depois de um curto período presencial, as crianças acabam de voltar para as aulas online e minha rotina está toda uma bagunça novamente).

Enfim, tem sido uma boa experiência que, de quando em quando, me pergunto quanto vai durar. (Ao começar esse texto me surpreendi com a constatação de que já foram quase 2 meses – a noção do tempo tá maluca demais!)

E esse texto tá vindo parar aqui porque, ainda que as vantagens de estar fora das redes esteja compensando as perdas, tenho sentido falta de ter meu lugar pra escrever. Eu podia postar isso aqui lá e sair correndo, claro. Mas não é assim que as redes funcionam, né?! Os likes, as notificações…tudo aquilo fica alimentando minha ansiedade, me chamando pra ir olhar quem viu, quem viu curtiu, quem postou, quem gravou vídeo, quem brigou….e aí, puf, me perdi num buraco infinito outra vez! hahaha
Aí me lembrei desse espaço aqui. Minha “tela primordial”. Meu cantinho amado de que eu sinto tanta falta!

De vez em nunca eu apareço aqui e prometo que “voltei”. Dessa vez não tem promessa, só espaço, folha em branco, tempo e oportunidade. Veremos o que acontece com tal encontro!

Prazer, Gabi.

Eu moro no silêncio.

Me alimento de vazio.

Me recarrego na solitude – no lado de dentro.

Quando falta espaço fora, eu crio.

Quando o fora sobra, eu piro.

Respiro um ar só meu, não gosto de dividir oxigênio.

Compartilho, isso sim, o colo. Ofereço suspiros.

Só expando quando posso introjetar primeiro.

Sou lenta, não peço pressa.

Eu paro pra ver. Estou sempre escutando.

Preciso aprender a desligar.Acho que já ensinei a esvaziar.

Quero guardar cada gota do que vivi. Tenho medo de não caber.

Tenho origem, mas não tenho raíz.

Me movo e procuro para não encontrar.

Quero tecer a cama das memórias sem grudar o futuro em minha teia.

Vou. Não sei ficar.

Vôo. E já posso pousar.

Ouve: sou feita de silêncio e música!

Dança comigo?

“A volta do Malandro”

Já tem quase dois anos que eu não entro nessa página em branco do wordpress. Sinto um frio na barriga que tem sabor familiar, ainda que a ausência prolongada o traga com um tempero diferente.

Esse blog deixou de ser alimentado porque as redes sociais tomaram um pouco seu lugar, porque a vida tomou um pouco seu lugar…. Mas já tem um tempo que sinto uma saudade louca de escrever mais rotineiramente. Saudade de anotar aqui as coisas corriqueiras da vida, de ter esse espaço de compartilhamento mas, principalmente, de registro e memória.

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No começo desse ano eu havia decidido apagar esse blog, mas antes quis garantir ter guardado comigo tudo o que já postei por aqui. Como não encontrei nenhuma forma mais prática e rápida de salvar os posts em forma de texto, comecei a fazer manualmente, copiando post a post e, claro, aproveitando pra reler tudinho. Ainda estou vivendo esse processo (que vai longe, por enquanto só copiei o ano de 2011 hahahaha) – e talvez um pouco daí venha toda essa saudade e vontade de retomar.

Tem sido muito lindo reencontrar essa Gabi de quase 10 anos atrás. Recém casada, recém expatriada, ainda na faculdade, recém mãe da Maní, sem filhos, etc. Eu vou me reconhecendo em várias linhas, me estranhando em tantas outras… vou enxergando caminhos traçados e recordando de passos que eu já não lembrava de ter dado.

E aí que no meio dessa experiência e dessa vontade, uma amiga querida (conquistada justamente aqui nesse blog!), a Marina, abriu um grupo de escrita chamado “A memória dos dias”. Um convite para resgatar o hábito de escrever e registrar o agora. Uma trajetória de escrita afetiva, curativa e emocionante!

Amei a sincronicidade do convite e fui correndo participar!

Quando a Marina nos perguntou qual era nossa intenção no processo e quando nos convidou a ter um lugar especial pra fazer os exercícios da jornada, eu não tive dúvidas de que aquela era minha porta de retomada pra esse lugar aqui e que não há outro caderno ou arquivo em branco que mereça mais esses escritos do que o canto tão amado que é esse blog!

Então, sim, estou voltando pra casa! Pra registrar o banal, o mundano, o vivido, o sonhado… pra colocar meus mimimis de sempre, pra dividir as conquistas, pra guardar o agora nesse potinho de memórias!

Termino esse post como quem entra num lugar familiar que há muito não visitava… reconhecendo os cheiros, procurando manchinhas novas nas paredes e encontrando as marcas já conhecidas… Espero ficar bastante por aqui. Puxa uma cadeira, vamos fazer um chá? Acho que dessa vez vai ter bolo! Fica?

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{não pretendo voltar àquele padrão de divulgar os posts no facebook, mas se você é uma das poucas pessoas que acabou chegando a esse post por email ou por notificação do wordpress, bem vindo de volta! 🙂 }

“Risonho e terno”

Segunda feira dessa semana a Grazi , secretária da escola do Dante veio me contar que, sem querer, tinha descoberto (e adorado! ❤ ) esse blog!

Hoje a Pati, uma amiga querida, me disse que as coisas que eu escrevo plantam sementinhas que reverberam em forma de muitas coisas positivas… ah, que amor, gente!!!

E esses dois acontecimentos me deram força (e cara de pau) pra reaparecer aqui como se não tivesse sumido por tantos meses, sem me desculpar, justificar nem nada do tipo…

Vim continuar esse papo sempre tão bom que temos, como se ele nunca tivesse sido pausado… Vamos?!
E vou retornar contando que tenho usado esses tempos sombrios que estamos vivendo pra ter umas conversas muito lindas e importantes com a Cecília.

Enquanto eu acompanho os bafafás acabo abrindo vídeos barulhentos que chama a atenção dela. Ela vem correndo se pendurar em mim pra ver junto e, claro, as perguntas surgem: “porque ela está cantando “ele não”?”, “porque essas pessoas estão gritando?”

“o que é protesto?’ , etc…

E eu tenho tentado explicar pra ela o que está acontecendo…

Já disse que estamos em período de eleição, expliquei que estamos escolhendo presidente (entre outros), mas que está bem difícil porque há muita briga e muitas opniões opostas em jogo. Também contei que tem um homem querendo ser presidente e que tem muita gente – eu inclusive – achando que ele não deveria ser, porque ele fala coisas muito, muito erradas.

Claro que ela quis saber quais coisas (por sorte as perguntas vão chegando aos poucos e dá pra ir conversando devagar, explicando uma parte por vez…rs).

Conversamos então sobre racismo, sobre homofobia , sobre feminismo!

Sim, ela não tem nem 5 anos. E, sim, estou tendo essas conversas com ela.

Uso, claro, argumentos e vocabulários que caibam no seu entendimento e na sua experiência (aproveitando pra expandir um pouquinho onde dá) e tenho o apoio de um livro maravilhoso:

 

 

 

E sabe o que é mais legal?! Cecília adora esse livro, vive escolhendo histórias pra ler, mulheres pra conhecer… às vezes chega com várias de uma vez marcadas, ansiosa pra saber quem são…

E é ela mesma que está fazendo as associações das histórias dessas mulheres com os preconceitos que eu vou explicando, não eu, juro! Às vezes surge quando estou explicando um tema como as questões LBTQ+  (“sei, sei..tipo aquela menina que era um menino mas se sentia menina então era menina”). Às vezes é lendo a história à noite que ela se lembra da explicação da manhã…

É uma delícia ver a cabecinha dela funcionando, entendendo o mundo, entendendo o que é (ou deveria ser) justiça, igualdade, honestidade…

Hoje eu disse pra ela com todas as letras: “a coisa mais importante que eu quero te ensinar é respeito! Que vc respeite aos outros e que respeite a si mesma – pra também ter direito de ser respeitada!” ( tudo bem que foi depois de ela dar umas pancadas no Dante…ética é um negócio que a gente vai ensinando mil vezes ao dia, né?! hehehe)

 

Enfim, esse texto sou eu respirando fundo, encontrando força, comendo chocolate (como bem orientou a maravilhosa Eliane Brum nesse texto aqui, tão, tão necessário), dando um jeito de não ser engolida pela desesperança e pela tristeza!

As conversas com a Cecília (e em breve com o Dante) são um grande de jeito de fazer também algo pelo mundo, espero!

Esse blog é um jeito de fazer algo por mim. É o meu refúgio, mas também meu ativismo.

É meu lugar de gritar #elenão.

 

É minha casa e é uma delícia estar de volta ao lar!

 

 

 

“Um retrato antigo”

Hoje eu fiz minha unha. Eu mesma fiz. Lixei, lustrei, tirei cutículas, passei base and pintei de vermelho! Tudo eu. E tudo hoje!

Eu tava com uma saudade danada de fazer isso. Sozinha. E em um só dia. E terminando o dia com as unhas vermelhas brilhosas! Sem precisar dividir essa tarefa entre todos os dias da semana, uma coisa por vez, nas poucas horas que podiam ser separadas pra isso, sem as crianças por perto (e terminando tudo quando a primeira parte já tá precisando ser refeita..rs).
Hoje consegui fazer tudo enquanto eles brincavam – primeiro sozinhos e depois com os tios.

Como eu disse antes, esse ano é ano de reencontro com a minha identidade. E fazer minhas próprias unhas é parte desse caminho. Pode parecer fútil, mas é parte de quem eu era antes de ser mãe.

E enquanto escrevia essas palavras aí em cima me dei conta de que tudo isso talvez esteja marcando, enfim, o final dos meus puerpérios! 
(Pra entender mais sobre esse final “tardio”, recomendo esse episódio aqui do podCast “GNH – Gerando Novas Histórias”)

Recentemente notei que há muito estou desconectada da minha maternidade, do caminho que comecei a construir lá atrás, das escolhas que fui fazendo e da mãe que eu gostaria de ser. Percebi também que essa desconexão é o principal motivo das travas que nos últimos tempos (anos?) bloqueiam textos deveriam ter estado aqui no blog.

Mas aí o tal puerpério veio chegando ao fim, eu fui me reencontrando comigo mesma. Os dois filhos estão passando as tardes na escola e eu estou “sobrando” com 3 horas “livres” quase todos os dias.

E é muito curioso: ser mãe de dois, pra mim, significou me afogar na maternidade. Estar O TEMPO INTEIRO sendo mãe de alguém – e de “alguéns”, no plural – me sufocou. Foi pesado. Foi difícil demais!

Mas foi esse mesmo tsunami que me trouxe a necessidade de voltar a ser outras coisas, além de mãe.

E agora que os dias estão mais fáceis – mesmo quando os pequenos estão aqui!  – que posso me reencontrar e me redescobrir outras coisas… Agora que eu estou voltando a caber no meu próprio tempo e no meu próprio espaço – mesmo que eu ainda não saiba muito bem o que fazer com eles …

Agora posso voltar a olhar pra eu-Mãe, olhar pra minha maternidade! Posso me reconectar com meus desejos, meus princípios, meus “planos maternos”!
Posso até voltar a escrever sobre isso tudo, vejam só!

Posso fazer minha própria unha AND ser uma mãe melhor AND escrever sobre ser mãe AND escrever sobre (AND) ser outras coisas! (o que, gente?!?!?!? voltei pra esse buraco antigo! hahahaha)

Que delícia de momento!!!

ps. importante:  esse texto foi totalmente inspirado pelo incentivo de um amigo querido, escritor (e empreendedor e pai) que eu admiro DEMAIS e que voltou a me colocar nesse lugar de “escritora”, que eu tinha também perdido nos meus caminhos dos últimos tempos … Ferdi, acho que nunca vou poder te agradecer o suficiente por isso, mas, serião: Obrigada!!!!!

“As águas de março “

Ontem com essa mensagem querida da minha querida Silvinha tomei um balde de água fria que me fez perceber que já passamos da metade de março e meus planos pro “ano novo” estão ainda engatinhando como se fosse…ano novo?! rs

Então esse é aquele post clássico em que eu não escrevo nada, mas venho aqui dizer que vou escrever!

Prometo! rs

Tem um texto de retorno bem especial e quase pronto que vai sair semana que vem.

E tem uns outros planos que eu prometi pra mim mesma que esse ano vão deixar o status de “planos”!

Prometo!(2)

E, olha, eu sei que “blog já era”, que a onda agora é textão no Instagram e tal.. mas essa aqui é minha casa, meu canto onde recebo tantos Queridos, onde me exponho pros Curiosos e onde pentelho os mais Pacientes… esse é meu lugar especial e vai continuar sendo assim!

Prometo! (3)

E já que o post é clichê, termino com a pergunta batida: “quem me acompanha??”

rs

Beijos

“Um vestido novo e colorido”

Janeiro quase acabando, ainda dá tempo de post de ano novo?? rs

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A minha palavra em 2016 foi Confusão – da vida prática e de tudo aqui dentro também. Muita confusão! Me perdi do meu caminho, das minhas metas, dos meus planos, da minha forma de maternar, de algumas capacidades… me perdi de mim! Foi forte e foi doído!

A de 2017 foi Retorno – pro Brasil, pra análise, pra algumas coisas “no devido lugar” e, principalmente de desejos.

E decidi que 2018 será meu ano do Reencontro!

Com os tais desejos que voltaram a brotar ano passado. Com hábitos antigos queridos (voltei a ler esse ano!! E quero ler muuuitoooo mais! E quero MUITO voltar a escrever!). Reencontro com o que tem me feito falta.

Reencontro comigo mesma e com todas as Gabis que estão borbulhando aqui dentro!

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Decidi colocar o Dante na escola agora em fevereiro (a ideia inicial era esperar ele ter 2 anos e começar em agosto) e apesar de isso contrariar meus planos prévios, estou muito satisfeita com a decisão e ansiosa para o momento em que terei umas horinhas livre a tarde (além de ser apaixonada pela escola e ter certeza de que ele vai amar estar lá!)

É como eu disse pra uma amiga: um enorme leque de possibilidades está se abrindo em frente aos meus olhos! rs

Planejo ir a médicos, dentista, cinema, academia, trabalhar num projeto antigo, fazer as unhas, etc, etc…

Planejo, acima de tudo, me escutar, me respeitar, me cuidar e me reencontrar!

Pode parecer muito pra 3 horinhas diárias, né?! Mas tô tão precisada que sei que essas horinhas serão mágicas!

Me aguardem!  😉

Alguém mais querendo traçar esse caminho no ano novo?? Quem me acompanha?

“Um sentimento muito mais servil”

Hoje às 12:15 eu estava esbravejando o quanto estou cansada e não aguento mais brigar, ensinar, repetir, pedir, tirar, separar, gritar…

Tava naquele estado em que me arrependo dessa escolha maluca de ser mãe em tempo integral, em que me arrependo de ter tomado pra mim essa responsabilidade tão grande de botar (DUAS) gente(s) do bem no mundo…

Tava exausta, com vontade de deitar em posição fetal e ficar quietinha ao invés de ter que seguir tocando o dia…

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Aí às 12:22 eu tava vomitando arco-íris, não me aguentando de tanta fofura com essa cena:

E depois de novo às 12:51

Cecília morrendo de orgulho.

Dante “morrendo de diversão”.

E eu olhando de longe e pensando: que sorte eu tenho! Que bom que posso estar aqui vendo de camarote essa relação se construir e essas pessoinhas pentelhas virarem gente que sabe viver junto, sentir e expressar afetos (e tantas outras emoções), ensinar, aprender, brigar, se entender…

Que sorte a minha ter sido maluca e tomado essa decisão que no dia a dia é tão difícil!

Um sorriso deles ou um abraço deles não me fazem esquecer todo o cansaço e toda dificuldade – faço questão de frisar!

A vida anda punk e eu não acho que pequenos charminhos compensem tudo.

A escolha é muito maior, o buraco é muito mais embaixo e o “objetivo” é muito mais complexo.

O caminho é esburacado, cheio de “chorar em posição fetal”, tanto quantos arco-íris vomitados por aí… tem dias que a balança pende mais primeiro lado, em outros dias, pende pro outro…

Existem momentos de equilíbrio, nunca dias de equilíbrio.

Mas essa é minha escolha! E eu achei que tava precisando vir aqui me lembrar dela por escrito!

Por eles:

E por ela:

“Só nos resta aprender”

Não sei se vocês viram, mas está rolando nas redes sociais a campanha “#SetembroAmarelo” pela Valorização da Vida, campanha de conscientização sobre o suicídio.

Um dos movimentos dessa campanha foi a seguinte “corrente” do facebook:

Comente um “💛” e eu te falo algo que acho bonito em você. 

#SetembroAmarelo
Eu não costumo entrar nessas brincadeiras de “corrente”, mas essa eu já achei fofa logo de cara!  Achei bonita a proposta de oferecer um elogio. Achei lindo e acolhedor isso de oferecer ao outro um olhar gentil sobre si!

Aí minha curiosidade falou mais alto e acabei comentando o 💛 lá no post de uma amiga.. e foi tão gostoso receber a resposta e acompanhar as outras respostas que ela tava dando…que fiquei com vontade de postar também!

Demorei ainda um dia pra postar porque fiquei com medo de não ter controle sobre quem viria comentar, medo de não conseguir responder pra todos…

E então percebi que ter que procurar algo bonito nos outros seria também um excelente exercício pra mim… abrir nosso olhar pra beleza é tão importante quanto desafiador, afinal!!
E, gente, que delícia que está sendo!!!

Ontem e hoje terminei meu dia respondendo os 💛 postados! Olhando pra cada pessoa que comentou e colocando em palavras o que admiro nelas! E como se o exercício em si já não fosse bom o bastante, ainda estou recebendo respostas cheias de carinho e gratidão!!
Isso está me fazendo um bem tão grande que vocês nem imaginam!!!

Tanto que me deu vontade de fazer mais disso!!!

Me deu vontade de fazer disso um projeto, mas ainda não sei bem como…

me lembrei do que o Pedrinho fazia no “A Olho Nu“, quando além de fotografar, fazia aqueles textos maravilhosos sobre as mulheres retratadas…

Pensei em algo do tipo: te mostro em imagem e em palavras o que vejo de bonito em você! O que vocês acham da ideia???  Aceito e preciso de opiniões e sugestões !!!rs E, quem sabe, parcerias!!

Ah!! E deixo, claro, o convite pra vocês também fazerem esse exercício por aí! 

“Não espere por mim de dia”

Um negócio que me angustia é querer escrever e não conseguir… Outro é não conseguir manter esse blog ativo como eu gosto…

Tô devendo (pra mim) o post de despedida do Chile. E o post da chegada em São Paulo. E vários outros que estão “pendentes” (na minha cabeça..rs) faz tempo…
Tô perdendo um monte de posts de blogs amigos que adoro.. alguns até consigo ler sem parar pra comentar, outros nem vejo que saiu post.. 😦

Acontece que em meio ao turbilhão INTENSO de emoções e de bagunças que está sendo essa mudança há também um monte de compromissos que nos esperavam no Brasil e, principalmente, uma bebéia no auge dos seus quase 9 meses, em plena crise de “angústia de separação” mesclada com uma vontade imensa de ser independe e sair explorando o mundo por aí (contanto que eu esteja do lado, sem encostar muito, mas sem dar atenção pra mais nada, sabe como?! Dia e noite, dia e noite…sem parar!!!

Honestamente, não sei como outras mães (ou babás) fazem pra dar conta de tudo sozinhas! Admiro cada dia mais quem consegue! Eu, já está claro, não consigo!

Tenho recebido ajuda no resto, ainda bem, mas esse canto aqui é só meu… Parece que preciso me reinventar, descobrir uma nova forma (acho que outra HORA, na verdade) pra voltar pra cá…!
Preciso E VOU!!! (óia eu já escrevendo quando deveria estar dormindo…rs)
Prometo! pra mim e pra quem mais estiver com saudades nossas 😉