“Melhor ainda é poder voltar”

Depois de três anos sem cruzar a Cordilheira, finalmente cá estamos nós outra vez, em Santiago!

Viemos passar uma semana, rever uns amigos queridos e conhecer os novos membros das família deles! ❤️

Eu estava mega ansiosa, há anos (3, provavelmente! rs) morro de vontade de voltar pra cá… sabia que seria emocionante, mas está sendo mais forte do que suspeitava!

Já tive mil crises de mini choro, a começar no avião, enquanto cruzávamos a Cordilheira, depois chegando no meu bairro, entrando em casa, fuçando nas coisas dos armários… reencontrando minha vida daqui!

(deixamos nosso apê do jeitinho que estava, alugamos mobiliado por 2 anos e no último ano ele está no Airbnb)

Eu tinha um certo medo de chegar aqui e me decepcionar, descobrir que o amor todo que sinto por esse lugar estava, na verdade, nublado por nostalgia e boas memórias, mas que nada…

Ao contrário, viver Santiago com eles, tem sido ainda mais encantador!

A chegada foi muito curiosa: ao mesmo tempo que tinha aquela sensação de “nossa! 3 anos sem vir aqui! É tempo demais!”, em pouquíssimo tempo estava me sentindo em casa!

Absolutamente em casa! Descobrindo o que estava diferente ou não e o que tem de novo no bairro, me decepcionando com o estado de algumas coisas da casa (que raiva das pessoas que não cuidam!!), mas com o coração “em casa”, como se eu nunca tivesse saído daqui, como se tivesse apenas passado umas férias curtas em algum outro lugar…!

Ao mesmo tempo, tem essa sensação tão nova de olhar meus filhos brincando nessa sala e me emocionar muitíssimo! Meus filhos na minha casa, no sofá onde estourou a bolsa no parto da Cecília, no quarto que decoramos com tanto carinho, na minha cozinha da geladeira preta, na minha varanda amada! Que cenas mais lindas!!!

Que delícia andar por essas ruas com eles (e descobrir que minha birra com as calçadas de Sp não é só birra! rs), ir virando as esquinas em puro estado de reconhecimento!

Que falta faz a Maní, que por tanto tempo foi minha companheira fiel nesses percursos!

Isso sem falar na coisa linda, linda que é sentar com os amigos e sentir que estamos continuando a conversa de outro dia – ainda que o assunto seja todo de “atualização dos últimos tempos”! rs

Que coisa importante que é vir ver de pertinho – e cheirar e apertar – as crias dessas pessoas tão especiais pra gente e pra nossa história!

Que saudade imensa vou sentir de tudo isso quando essa semana acabar! ❤️❤️❤️

Ê dureza que é essa vida de ir se expatriando sem parar..rs

“Que é pra me dar coragem”

Maní me ensinou a ser mãe.
Me ensinou a ter filha. Me ensinou a educar respeitando as particularidades do outro indivíduo que ela é. Me ensinou que tem coisas que a gente faz com o coração apertado, mas que tem que fazer.
Fez as minhas voltas pra casa sempre mais divertidas e as saídas sempre doloridas.
Me fez ver que casa arrumada é balela, que importante mesmo é casa feliz.
Me fez perder um monte de nojinhos. Me ensinou que quando filho não come é a mãe quem chora.
Me mostrou que meu marido é também um excelente pai, que pode ser firme (às vezes só ele consegue fazer ela comer), que sabe brincar, que sabe educar e que sabe amar muito!
Maní me ensinou o que é o amor entre mãe e filha.
Foi minha adaptação no Chile; me resgatou pra que eu me mantivesse eu mesma nessas terras extrangeiras.
Me ensinou a olhar profundamente no olho de outro alguém e deixar sair tudo que há dentro do meu coração.
Me ensinou a amar sem vergonha e com intensidade.

Maní foi o primeiro pedacinho chileno do meu coração!

O primeiro de muitos, porque o Chile não parou nunca de me conquistar!

A paixão pela Cordilheira logo virou amor e muitos outros amores surgiram depois disso…

O Chile foi o lugar onde nossa recém formada família floresceu – chegamos cheios frescor e curiosidade e fomos logo fisgados!

Foi onde cheguei cheia de inocência e sonhos, onde quebrei um pouco a cara e aprendi a reconstruir… foi também onde vi sonhos se tornarem melhores na realidade.

O Chile foi o primeiro lugar em que o Lucas era tudo o que eu tinha (antes de ganhar os amigos e o resto da família) e onde nossa relação se fortaleceu e fincou bases sólidas e profundas.

Foi onde brincamos pela primeira vez de dar nossa cara pra nossa casa. Foi onde vivemos um presente repleto de novidades, onde sentimos saudades do passado e onde fizemos tantos planos pro futuro.

Aliás, o Chile me trouxe o gosto mais profundo da saudade, de um lado ou do outro da Cordilheira. Portanto, o Chile me derreteu e me ensinou a viver de coração dividido.

Lá eu aprendi a conhecer outra cultura, a respeitar as diferenças; a admirar o novo e a reconhecer o comum entre (meus) dois mundos.

No Chile descobri uma outra vida, diferente da que eu vivia e diferente da que eu imaginava que viveria.
Eu fiz amigos-irmãos que levarei pra vida toda!

Foi onde tantas vezes eu me perdi e me reencontrei.
Onde renasci.
Onde pari.
Onde “morri” menina e despertei mulher, depois mãe.

O Chile foi meu Lar com letra maiúscula.

Mudar pro Chile me ensinou o significado de “desapegar”, de “deixar ir” e de amar à distância. Mudar do Chile foi tipo “exame final” nessa matéria.

Do Chile levei os dois melhores presentes que a vida poderia me dar: minha filhas!

E é por isso tudo, e tanta coisa mais, que os dois estarão pra sempre comigo – agora literalmente!!
Gravados na pele, do lado de fora, como já estavam na minha alma!

“Pra me dar coragem pra seguir viagem”

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“O traçado da Cordilheira como eu via da minha janela terminando no nome da minha amendoizinha!”

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(mandei a ideia e umas fotos pro Luiz e ele fez a arte e a tatuagem! Clicando no nome você será redirecionado pro facebook dele! )

E um ps. importante:

Apesar de a tatuagem não ser diretamente pra eles, eles também estão nela: Cecília está no colorido – antes dela existir eu não aceitava cores nem na minha casa (nada que fugisse no branco, preto e vermelho), quanto mais pra sempre na minha pele! Pica pau sem dúvida trouxe colorido pra minha vida!
E o Lucas foi quem me deu isso tudo aí em cima, né?! O Chile, a Maní, a Cecília… Tudo fruto da existência dele na minha!
=)

“Como se fuera esta noche la ultima vez”

Deixei um pessoal curioso com o último post, né?! rsrs
Então, x’eu contá…

Estamos de mudança! rs

Estamos indo morar em Madrid (!!!) mas, como disse um querido amigo nosso, antes faremos “escala” em São Paulo! =)
Na sexta feira agora voamos de mala e cuia (e mais um milhão de coisas, vocês não tem noção! rs) pra São Paulo, onde estaremos até janeiro pra, aí sim, fazer outra mudança – dessa vez pra Madrid!!!
Apesar de termos passado vários meses numa indefinição gigante sobre onde seria nosso futuro (rs), a coisa toda aconteceu SUPER rápido e vocês não fazem idéia do que é pensar, organizar, efetivar e digerir uma (ou duas!?) mudança desses porte em 3 semanas – especialmente com uma cachorra e uma bebéia de 8 meses (literalmente) a tira colo!!!
Resolvemos fazer a coisa em doses homeopáticas, então enquanto meu apartamento aqui se encontra de pernas pro ar, já temos coisas em Madrid e em São Paulo nos esperando! Loucura, loucura, loucura, manja?!

Tô super ansiosa e empolgada com a mudança, feliz pelos meses que aproveitaremos pertinho da família e dos amigos e sonhando com a vida nova do outro lado do Atlântico!!!
Maaasss, como deu pra notar no outro post, tô com o coração bem apertado e dividido…
Essa semana, especificamente, estou super nostálgica! Chorei ao dar tchau pro veterinário da Maní, me emocionei ao reunir tantos amigos na nossa despedida… E…bom…confesso, vai…me emocionei ao pendurar no varal as toalhas de banho que nunca mais vou usar (porque tem outro jogo em uso, não desisti de tomar banho por causa da loucura da mudança, ok?! hahaha), ao esfregar os panos de prato e perceber que eles ficarão branquinhos pra outra pessoa, ao andar pela última vez (nessa estadia) no metrô de Santiago, ao passar pela última vez naquele prédio lindo e esquecer de novo de tirar foto dele, ao sair com a Maní e me despedir de cada pedaço do nosso trajeto diário, enfim…tô emotiva, deu pra notar?? rsrs

Emotivamente na contagem regressiva e com um post enorme de despedida na cabeça, pedindo pra sair… dureza é parar pra escrever com calma, né?! pffff!

"Esse coelho da cartola, essa carta da tanga"*

Daí que, levada pelo embalo guia turístico em que o blog anda, me dei conta de que nunca dei dicas sobre Santiago…

Tirando essa diquinha aqui – que é pequena mas é mega importante! rs – nunca falei direito sobre os programas na cidade… Deve ser porque aqui é tão “lá em casa” que não passou mesmo pela cabeça soltar esse outro ponto de vista…

E olha que vira e mexe alguém me escreve pedindo dicas e sugestões… e eu sempre vou lá e re-escrevo tuuudo de novo – e tudo igual, porque nunca faço dicas muito personalizadas, confesso! hahaha

Agora vou deixar o post pronto e da próxima vez que alguém perguntar, é só “sacar o ás da manga”* e mandar o link! (hohoho)
(aliás, próxima vez nada, que já tem duas queridas esperando eu mandar dicas faz um tempão… #feio)

É longa a coisa, mas vamos lá – com paciência, ok?! rs
(em tópicos, pra ficar mais prático de ler..especialmente pra algum leitor que queira saber só um ponto específico..)

1- Dinheiro:
A moeda aqui no Chile é o peso chileno (dã! jura??) e é naquele esquema cruzeiro/cruzados do Brasil, tudo na casa dos mil.
O jeito mais fácil de fazer a conversão é passar pro dólar com a técnica “dobra e tira os zeros” – dá um valor aproximado, mas é mais fácil de pensar…. Então, por exemplo, 10.000 pesos serão (aprox) 20 dólares, 50.000 pesos, 100 dólares.
Chileno que é chileno adora uma gíria! rs Pra falar do dinheiro tem uma(s): pra não ter que repetir sempre o “mil pesos” no final do valor, eles trocam a expressão por “luca”, portanto, 10.000 pesos são 10 lucas, que são 20 dólares…entenderam? rs

Os valores, em geral, são muito parecidos com os do Brasil, mas com algumas variações importantes: uma refeição (com bebida) num lugar ok sai em média uns 15 reais. Dá pra pagar mais barato, claro! Mas o legal é que se você for num restaurante mais bacanão, não vai ser tão absurdamente mais caro (como acontece no Brasil). Se você come ok por 15 reais, não vai pagar do que 100 num restaurante ótimo! (inclusive nos “pega-turistas”)
Os valores de passeios variam muito…recomendo fortemente que não se faça tudo com a tal da Turistk (grande e famosa aqui). Acho mesmo que é caro e não vale tão mais a pena – volta no link lá de cima e vê como eu gosto de fazer turismo! 😉
Eletrônicos em geral tem um preço intermediário, entre os preços dos Estados Unidos e os do Brasil. Se você quer alguma coisa e não tem ninguém pra trazer “das gringa”, aqui deve valer mais a pena do que aí!
Agora, um coisa que a brasileirada faz a festa são as roupas! Especialmente as roupas de marcas disponíveis nos outlets! Já vi mais de uma vez visitas minhas tendo que comprar mala nova pra levar as compras embora! hahahaha
E esse é o máximo de dicas que eu posso dar sobre o assunto “compras”: vá ao outlet! Não sei de preços, não sei de marcas…ODEIO fazer compras… Mas conheço muita gente que ama (e outras que só gostam mais ou menos..rs) que se divertiram MUITO nesse tema aqui! rs
(ps.: os outlets – são 3 grudadinhos – são um pouco afastados da cidade e complicados de chegar de transporte público. Aí é o caso de procurar carro pra alugar e/ou combinar alguma coisa com um taxista bacana…)

Ah! Se você é mais “endinheirado” do que a turma do Outlet, pode ser que divirta na rua Allonso de Cordoba, a tentativa de Oscar Freire daqui…
E se quiser ficar mais no meio termo, os shoppings são bacanas! Os dois principais são o Parque Arauco e o Costanera Center.
O primeiro fica em Las Condes e é todo charmosinho, tem umas áreas abertas gostosas e tal… 
O segundo é em Providencia, meio novo e é o maior da América Latina! Cheio das lojas boas que tem no outro, mais fácil de chegar de metrô e super organizado – os pisos são meio temáticos e fica fácil achar o que você quer! (no Parque Arauco eu demorei mais de 6 meses pra parar de me perder! hahahha!) É no Costaneira também que está a novíssima H&M, primeira aqui na parte de baixo do mundo américa! rs Diz que é sucesso lá, mas eu, fã que sou de compras e multidões, não entrei mais do que um metro na loja e já saí correndo…hahaha


2- Onde ficar:
Diferente da maioria das cidades turísticas, em Santiago não vale a pena ficar no centro!!!
O centro aqui lembra muito o centro velho de São Paulo (talvez um pouco mais bem cuidado..não sei, faz tempo que não visito o paulistano…rs). É super cheio e movimentado durante os dias de semanas, lotado de executivos de terno (Luquita é um deles! =] ), gente na correria, vendedor ambulante, MUITO cachorro de rua, etc, etc, etc… só que a noite aquilo vira um deserto! Não tem uma viva alma, e as “mortas” que ficam por lá são as perigosas!
Centro é legal de ir conhecer, fazer walking tour, conhecer a história e os lindos prédios antigos…e tchau!

Pra “juventude ixperta”, eu recomendo o bairro (ou Comuna, como se diz aqui) de Providencia, de preferência em um hotel perto de alguma estação de metrô (da linha 1, vermelha). É uma região cheia de gente animada, cheia de restaurantes, barzinhos, hostals, lojas… e tem uma posição meio central que facilita muito! É gostoso e é onde eu moro! (mas ca-la-ro que eu moro na parte mais residencial do bairro, longe da ferveção, né?! rs)

Se você não é tão “jovem” e tem um pouquinho mais de dinheiro, Las Condes é seu lugar! rs
É do lado de Providencia, portanto, também fácil acesso, mas um pouquinho mais chique. É onde estão os melhores hotéis e restaurantes e é uma belezura! (é um pouco menos residencial e onde eu morava antes do sonho da casa própria! hahahaha)
O único porém de Las Condes é que, dependendo de onde você for se hospedar, pode ser que o metrô não esteja tão perto, aí você vai precisar de taxi…
Falando nisso…

3- Transporte
Santiago tem uma malha metroviária bem bacana, que cobre praticamente tudo que há de turismo pra fazer aqui, tirando as vinícolas, que em geral são mais afastadas…
A preço da passagem muda de acordo com o horário, mas sai uns R$2,40. Ele é limpinho, bonitinho organizado e adaptado – se é que você tem que se preocupar com carrinho de bebê ou pés machucados de tanto bater pernas comprando por aí! 😉  
Eu acho bem fácil se locomover assim por aqui… pra fazer turismo você basicamente fica na linha vermelha, mas se quiser ir pra outro lugar não é difícil se localizar – até porque, a Cordilheira sempre ali ajuda MUITO a saber pra que lado você está indo! rs

Tem também o taxi, que é bem mais barato que no Brasil! Dependendo da distância e da quantidade de pessoas, muitas vezes compensa ir de taxi mesmo!
Só recomendo que fiquem espertos na velocidade do taxímetro, porque tem alguns ninjas experts em roubar turista! Sugiro que antes de pegar o taxi você olhe em algum “google maps” da vida qual o melhor caminho a se fazer, assim você pode dar instruções pro motorista – se eles percebem que o passageiro não está totalmente perdido, não saem enganando assim!
Chato isso, né?! Mas enfim…

4- Clima & Quando vir
Se você pode vir no inverno, ótimo! Se você pode não vir em julho, melhor!!!
Julho é o mês da brasileirada aqui! Sabe como é, né, férias escolares e tal…não se ouve outros idiomas no shopping, juro! É mais português do que espanhol até! hahaha

A temporada de neve, em geral, começa na metade de junho e vai até final de agosto, comecinho de setembro… Em 2012 não nevou NADA em julho e foi o maior prejuízo pro país! O povo subia pra montanha e só as pistas mais altas (e mais difíceis!) estavam habilitadas pro ski…
Se você pode escolher, sugiro que venha na metade de agosto! Já deu uma esvaziada, às vezes já até caíram os preços e é mais garantia de neve (pelo menos nesses 2 invernos de experiência nossa aqui…rs)
Em Santiago não neva (nevou em 2011, mas fazia uns 7 anos que não acontecia, foi super rápido e extraordinário – nos dois sentidos! rs). Não neva, mas faz muuuuitooo frio!!! Especialmente de manhã, quando no inverno é normal acordamos abaixo de 0º!
Se você vem no outono ou primavera, prepare-se pra manhã e noites bem gelados, mesmo que o dia esteja ensolarado!
A vantagem do frio aqui é que todos os lugares são preparados, tem calefação, estufa, água quente em todas as torneiras (menos nas estações de esqui, lá você congela a mão mesmo, vai entender…rs!)…eu, honestamente, passo menos frio dentro de casa aqui do que passava no Brasil.  É bem mais fácil de levantar da cama, sair do banho, etc, porque a casa tá toda sempre quentinha…

Se você vem pro verão, prepare-se pra bastante calor! O sol é forte, minha gente!!! Mas é um calor bem diferente do calor úmido que estamos acostumados no Brasil! E, pra mim, a melhor parte é que o ar não fica quente e pesado! Se você está na sombra, de uma árvore ou dentro de algum lugar, quase não sente calor! E a noite a temperatura sempre cai… é uma delícia dormir no fresquinho!!! Casacos são necessários pra sair de manhã e a noite!

Ah! Não é porque veio no verão que não tem que subir a montanha, hein?!?! Sempre recomendo que se faça esse passeio pra Cordilheira!! No verão quase não tem neve, mas o visual é incrível – tanto lá em cima quanto durante a subida!!! Fora que você sai dos 30º de Santiago e vai congelar lá em cima…só por isso já valeria a pena! hahaha

5- Passeios
Como já tá muito grande isso aqui, vou fazer um listado com resuminhos rápidos, ok?! (aí também evito muito spoiler! hehehe)
Existem alguns passeios que, sí o sí, tem que fazer aqui:
Cerro Santa Lucía e Cerro San Cristobal: os dois miradores da cidade. O primeiro é mais charmoso e mais baixo – ainda bem, porque nele se sobre de escada!rs O segundo tem uma vista incrível – a Cordilheira é arrebatadora de lá de cima! Recomendo que se vá num dia limpo (sem muita poluição) e perto do pôr do sol!
Os dois são passeio rápidos que não tomam muito mais do que uma hora cada…
-Do lado do San Cristobal está o Patio Bella Vista é um pátio aberto, cheio de restaurantes gostosos e várias lojinhas de artesanato. Se você gosta de comprar essas coisas, dá pra gastar um meio período aí (contando a refeição). Ele fica no bairro Bella Vista, a região bohemia da cidade que está também CHEIA de restaurantes, bariznhos e lojinhas…
– Ali pertinho também está  La Chascona, casa do Pablo Neruda aqui em Santiago. (Ele tem 3 que estão abertas pra visita – as outras estão em Valparaíso e Isla Negra, depois falo delas). O tour demora uns 45 minutos, mas dependendo da hora que você chegar, pode ter que esperar o próximo tour no seu idioma com vaga – tem tour até as 17h.
Mercado Central é minúsculo, especialmente se comparado com o de São Paulo, é legal conhecer mas não tem muita graça, não… tem alguns restaurantes dentro, todos caros (mas, dizem, bons) e quando você entra é uma briga louca de garçons tentando te arrastar cada um pro seu restaurante…(acho meio desagradável, mas há quem não se importe…). Passeio coisa rápidona – a menos que você vá comer ali…
– Do lado do Mercado tem um bar meio “fora de circuito” que é o “La Piojera”. É um dos bares mais tradicionais daqui, lotado de gente de todo o tipo, idade e caras… música típica ao vivo, comidas gordurosas, etc… É um lugar bacana pra ir no final do dia tomar o Terremoto, bedida chilena típica feito de chicha (uma espécie de cidra) e sorvete de abacaxi! (bem “embebedadoura”, fique esperto! rs)
– Do centro eu já falei ali em cima e no link.
Vinícola aqui é o que não falta! A mais tradicional de se visitar é a Concha y Toro, mas se você é apreciador de vinhos de verdade, vale a pena procurar outras. A Conha y Toro é bem pra turista, coisa simples e rápida – e bonita! Outras, como a Cousino Macul ou a Undurraga tem tours mais detalhadas, explicando com mais cuidado as coisas de cultivo, fabricação e tal… Nessas eu não sei quanto tempo gasta, mas na Conha y Toro vão umas 2, 3 horas (contando chegar até lá de metro, fazer o tour, visitar a lojinha…). Geralmente eles pedem que se faça reserva antes de ir, verifiquem nos sites, ok?!
– Se você tem um pouco mais de tempo por aqui, programe-se para ir ao litoral! E aproveite e visite uma das vinícolas que tem no caminho – são excelentes opções de lugar pra almoçar!
Viña del Mar fica a menos de 1h30 de Santiago. É bonita, lembra bastante o guarujá, mas não vá achando que vai pegar praia, sol e calor!!! Mesmo num dia aberto e bonito lá venta muito e é sempre aquela brisa marítima (do Pacífico!) gelada! Vá preparado!!! No verão a chilenada invade o lugar, mas mesmo nessa época tem vento gelado, então muitos deles vão pra praia (leia-se, pra areia, debaixo do guarda-sol) de calça jeans, sapato social e pochete – JURO!!! hahaha
O passeio vale pra conhecer o lugar, dar uma volta por ali, comer alguma coisa gostosa do mar e ficar pra ver o pôr do sol no Pacífico, que é uma coisa linda e imperdível!!!
Valparaiso é logo ali do lado – mesmo! – coisa de uns 10 minutos de carro, mas é totalmente diferente de Viña. É uma cidade porto, com tudo que lhe cabe por isso: é mais bagunçada, mais suja, mais feia… o charmoso dela são as casinhas coloridas de lata e os bondinhos pra subir e descer pela cidade! Há quem diga que não vale a pena ir, porque parece favela…eu digo que vale, sim! é outra realidade, uma cultura bastante própria… não custa ir lá dar uma olhada!
Mas as duas são coisas rápidas! Em um dia aí você viu tudo que tinha pra ver, fez tudo que tinha pra fazer e pode voltar pra Santiago!
– Ah! Um pouco depois de Viña está Isla Negra, mais uma casa de Neruda. (me envergonho de dizer) eu nunca fui, mas já vi muitas foto e ouvi muitas histórias de que vale muito a pena! Além de ter o museu, dizem que o lugar em si é lindo!

6- Ski
Num item a parte, porque, né?! rs
Vir pra Santiago na temporada de neve e não subir pra Cordilheira é pecado mortal!! 
Você pode ir só fazer um passeio (tipo com a Turistik) e subir a montanha pra conhecer todas as estações – dura o dia todo. (dá pra alugar sapato especial pra andar da neve!)
Você pode ir pra Farellones e passar o dia brincando de sentar na boia e descer uma ladeira de neve (mega divertido, mas tem que pagar por hora e, na verdade, cansa meio rápido..rs)
Ou você pode ir pra esquiar mesmo! Ou tentar – como foi meu caso
As estações são 4: La Parva (que eu não conheço), Farellones, Colorado e Valle Nevado.
Essa é a ordem delas na altura na montanha (da mais baixa pra mais alta), o que influencia nos preços e nas dificuldades das pistas…quanto mais alto, mais difícil e mais caro – pra ninguém ficar na dúvida…rs
Existem algumas empresas, tipo a Ski Total, que fazem meio que pacote completo: alugam roupa especial, equipamento de ski ou snowboard e te levam até a montanha. Se você tiver alugado carro antes, dá pra fazer os aluguéis de roupa e equipo direto lá em cima mesmo…
Uma coisa importante: a estrada pra lá é chatinha e perigosa: são 58 curvas a 180º – fora as curvas normais – numa estradinha estreita e, boa parte dela, com neve. Por isso, em época de temporada eles separam: até as 3 da tarde os carro só podem subir, depois disso, só se pode descer. Ou seja, vá preparado pra ficar o dia todo lá!
Se você nunca esquiou, aviso: Dá trabalho, é difícil, mas eu acho que tem que ir e tem que tentar sabe?! 
Fora que a neve em si já é um  negócio mega divertido e diferente pra nós, brasileiros normaiszinhos! rs
Ah! É uma brincadeira meio carinha… contando transporte, aluguéis todos, o ticket pra usar a pista (e os teleféricos) e comida lá em cima, dá pra gastar uns 200 reais por dia, por pessoa! 
Também existe a opção de ficar hospedado lá na montanha… não sei os preços, mas sei que é caro e concorrido, então, se essa é sua intenção, programe-se antes!


E acho que é isso, né?!
Já ficou tão grande que seu eu lembrar de outra coisa (provável que aconteça assim que eu clicar em “publicar”), fica pra outro post, ok?! hahaha)

E você aí, já veio pra Santiago? Tem mais dicas pra acrescentar? Coisas pra corrigir? Perguntas pra fazer? Dúvidas mais específicas pra tirar? rs
Se joga aí nos comentários!!! =)


Ah!!! Um último adendo (rs):
Se você vem com crianças, não deixe de correr nesse link aqui!



(*dessa vez achei melhor “explicar” o título…hahaha)

"Tem um japonês trás de mim"

Conclusão do dia de hoje: sempre dá pra ser turista!


Mesmo tendo mais de dois anos de Santiago, hoje fiz pela primeira vez um tour pelo centro da cidade e, apesar de já conhecer muitas das histórias, aprendi um monte e conheci um ponto de vista diferente sob essa cidade que eu adoro!

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Foi na lua de mel que descobri meu jeito favorito de fazer turismo: walking tours!!!

Alguns meses antes da nossa viagem o Lucas tinha conhecido o New Europe, uma empresa que faz walking tours por várias cidade da Europa. Gostamos do esquema, então toda cidade que passávamos, procurávamos por eles!!
Fizemos os tours em Paris, Londres, Edimburgo e Dublin! Muito legal!!! ( e com todo tipo de clima: sol, chuva, neve!! Nada atrapalhou…)
É sempre assim: existe um tour principal, que passa pelos pontos mais conhecidos e importantes da cidade e é de graça – no final você pode dar uma caixinha pro guia se quiser (a maioria dá); e depois há outros tours mais específicos, com bairros especiais ou temas definidos. Esses você tem que pagar, mas é sempre barato e vale muito a pena!

No ano passado quando fomos pra Nova York, encontramos um grupo parecido, o Free Tours By Foot, e com eles fizemos uns 6 tours nos dias que ficamos lá! Também recomendo!

Eu gosto muito desse esquema porque você faz tudo a pé (eu adoro andar!), passa pelos pontos principais conhecendo as histórias dos lugares, descobre uns “causos” mais escondidos e desconhecidos no meio do caminho, pega dicas importantes com o guia e já aproveita e vai se localizando melhor na cidade. 
Depois do tour você já sabe quais lugares chamaram mais atenção e pode escolher pra onde quer voltar, onde quer entrar e o que quer conhecer melhor…

Na maioria das vezes você pode optar por tour em inglês ou espanhol e é incrível a variedade de pessoas e nacionalidades que fazem o passeio! (me divirto tentando decifrar os idiomas que cada grupo usa entre si!!)

Os guias geralmente são jovens, muitas vezes estudantes de história ou arte, que falam das coisas com bastante entusiasmo e, especialmente nos free tours, com bastante dedicação, se esforçando pra merecer melhores gorjetas ao final!
Acho infinitamente mais legal do que passeios explicados com “audio-guide” (tipo naqueles ônibus) ou guias velhinhos entediados por repetir mil vezes a mesma história. E muito mais instrutivo do que andar pela cidade sozinho acompanhando algum mapa ou livro-guia!


Quando chegamos em Santiago eu só conhecia a opção do ônibus da Turistik e nunca tinha me interessado em fazer, optei em ir andar observando o mapa mesmo e pronto.
Só que há alguns meses descobrimos uma nova opção, o Free Tour Santiago e recomendamos que alguns amigos fizessem… eles fizeram e gostaram!

Hoje, aproveitamos a visita dos meus sogros e fomos lá conhecer o passeio pessoalmente!
Eu gostei bastante! Serviu pra reafirmar meu encanto com a cidade e com esse jeito de fazer turismo!

Então, já sabem: quando vierem pra Santiago, ou quando forem conhecer qualquer outra nova cidade por favor, ignorem a empresa chata, batida, cara e aproveitadora de brasileiros (hahahahha), procurem essas maneiras alternativas de olhar ao redor – e já aproveitem pra ficar um pouquinho mais em forma! hehehe

E, uma idéia!, que tal procurar um tour desses na própria cidade em que você vive??? 
São Paulo mesmo, tem umas coisas muito interessantes que acabam ofuscada pelas chatices do dia a dia e esquecidas pela maioria dos paulistanos…


ps.: juro que não é post patrocinado, ninguém me pagou nada pra fazer propaganda! hahahaha
É que eu gosto MESMO do esquema! 😉

Beijos!

"Vai chover, de novo"

Uma das coisas que eu mais gosto em Santiago é a quase inexistência de chuva.

Porque dormir com barulhinho de chuva é uma delícia, mas acordar e ter que ir pra faculdade debaixo dela, passando o dia todo com o pé molhado e tendo que “nadar” pra atravessar certas ruas, além de ser desagradável, já fez parte do meu dia a dia por muitoooos anos! Chega, né?! rs

Pois bem, neste fim de semana Santiago está em “alerta amarilla” pela quantidade de chuva que se espera.
Em abril tivemos um dia chuvoso – em que choveu 15 milímetros – e foi meio caótico, com vários lugares alagados, comunas sem luz, trânsito maluco… essas coisas quem em São Paulo fazem parte da rotina….

Pra esse fim de semana se estava esperando 60 milímetros de água! O povo estava meio em pânico…rs
A cidade não é nada preparada pra chuva! Nada! Os pisos não tem inclinação pra água escorrer (nem na rua, nem nos shoppings, nem em lugar nenhum, arrisco..rs), os bueiros não tem quase vazão nenhuma – e estamos no outono, o que significa milhões de folhas no chão!!! Ou seja, mesmo que chova muito menos, quando acontece, o caos é igual ao das tempestades aí…

Mas o que me impressionou nesse fim de semana foi a mobilização da cidade pra esperar os 60 milímetros!
O governo estava soltando uns pedidos pra que a população só saísse de casa se fosse necessário, colocou equipes de resgate e “desentupimento” em alerta e plantão, fez limpeza e prevenção nos lugares que mais alagaram em abril, montou num estádio um albergue que vai acolher, durante todo o fim de semana, o contingente de moradores de rua que não conseguirem vagas nos albergues já existentes…
Achei tudo muito legal!!! Espero que funcione na realidade e não só nas notícias, né?!

Ah! Quando chove o coração aperta ainda mais pelos milhares de “perros callejeros” que existem nesse lugar… =(
 
Hoje o dia todo ficou feia e chovendinho, nada de tempestade… Pelo que eu li, eles esperam o pior pra essa madrugada, o que eu acho ótimo… no quentinho da minha cama, com a trilha sonora perfeita!

Vamos acompanhar….rs




ps.: enquanto eu escrevia esse post a luz acabou e demorou horas pra voltar, atrasando a postagem…rs

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou"

Viver em um mundo em que você paga muitos dinheiros pra ter um celular com sistema e GPS e o caramba a quatro, pra poder encontrá-lo em caso de roubo. Ou viver em mundo em que você não pode ter o celular que gostaria porque sabe que só estaria gastando dinheiro em uma coisa que ao final vão mesmo te roubar. Ou viver em um mundo em que os muitos dinheiros que te cobram pelo celular (ou pelo “necessário” seguro dele) já é, por si só, um roubo. Ou viver em um mundo em que você precisa roubar um celular que vale muitos dinheiros, pra vender por muito pouco dinheiro – torcendo pra que ninguém te pegue – para que com esses poucos dinheiros você possa alimentar sua família por, quem sabe, duas semanas.

O que mais falta pro mundo reparar que o mundo está todo muito errado????


Hoje eu “perdi” meu celular. Perdi 4 horas da minha vida com a burocracia “policiana”. Perdi mais um pouco da minha fé na humanidade. E perdi mais um pouco da minha esperança no mundo.



Milagres/Miséria – Adriana Calcanhotto

“A fome está em toda parte
Mas a gente come,
Levando a vida na arte”



"Ponha a roupa de domingo"

É como se tivesse sido ontem. O frio na barriga. Os abraços apertados. O coração na confusão entre o dolorido e o ansioso.  Ainda consigo sentir tudo isso.


O dia em que eu sabia que minha vida mudaria pra sempre. Que eu deixava pra trás o conhecido pra enfrentar o desconhecido acompanhada do meu amor.

5 malas. Duas grandes e três pequenas. Só. Todas as coisas que precisaríamos pra essa nova etapa couberam em 5 malas.

Fora delas ficaram lembranças, histórias, amores…em forma de fotos, CDs, capas de DVD’s (os dvds eu trouxe soltos! rs), bichos de pelúcia, móveis que fizeram parte da minha vida, cômodos que acompanharam minha história e, especialmente, pessoas.

Porque todos essas coisas (e pessoas) que nos fazem ser quem somos de certa forma sempre nos acompanham, estão presentes na memória, na maneira de agir e de pensar, no coração… mas, querendo ou não, há uma parte de tudo isso que fica. Fica longe e faz falta.

E nesse mesmo dia eu sabia que passaria então a conviver com a falta, a lidar com ela, a crescer com ela.
E aprender que a falta de um pode ser, no final, a abertura pra outro novo; ou simplesmente o fortalecimento do amor àquilo que falta.

Era a segunda viagem internacional da minha vida e era um dos momentos mais decisivos dela.

Como já disse por aqui, foi difícil soltar os abraços, foi difícil dizer tchau, virar as costas e passar pelo portão… 
Mas a sensação de chegar do outro lado do portão, a divisão pela qual o coração passa então…. essa parte é indescritível!
Saber que de um lado ficaram aqueles abraços, sentir ainda no coração o calor que eles deixaram e esperar, numa ansiedade sem tamanho, tudo que vem pela frente…. é uma mistura….bom, indescritível, por isso nem vou tentar…rs


Há exatamente um ano.


Terça feira este blog completa um ano (com 6060 visitas! Uhuuu!!!), o que significa que, segundo a contagem que venho fazendo desde então, hoje completamos 12 MESES DE CHILE!

A vida já está mais calma, as novidades já não são mais tão constantes… O que explica também a lentidão na qual este blog se encontra…
Mas foi um ano de tanta mudança, interna e externa que, como disse em dezembro, foi um ano que durou uma vida inteira!

Os seis primeiros meses têm seu pequeno resumo por aqui: “Pra mim meia dúzia é seis”
O segundo semestre foi mais menos a mesma coisa, mais visitas especiais, mais comilança, mais saudade do Brasil e dos meus queridos brasileiros, mais faculdade, mais santander, viagens (pro Brasil e pelo Chile!), mais queridos por aqui e o aqui ainda mais querido!

Foi um ótimo ano! 

Santiago é uma cidade ótima pra morar, a qualidade de vida é incrivelmente melhor do que a tínhamos em São Paulo, o clima nos agrada, a poluição do ar a gente ignora, já escolhemos nossas pessoas pra ter perto, a faculdade (minha) e o trabalho (do Lucas) estão nos ensinando bastante (sobre nós mesmos, inclusive) e o segundo ano só está começando!
É uma cidade ótima e que vai nos acolher por mais um tempo ainda… 
Já temos aqui a NOSSA casa gostosa e a nossa filha chilena vai ser um pedacinho desse país que vai nos acompanhar ainda por muito tempo…

Sendo assim, o dia tem que ser de comemoração e de agradecimento!

Pra agradecer àqueles que nos apoiaram nessa aventura louca de vir morar no desconhecido outro lado da Cordilheira, que nos desejaram boa sorte e desde então vem torcendo por nós (agora) 3, que nos abraçaram no aeroporto nesse dia tão importante, que nos abraçam on line sempre que podem e aos que vieram nos abraçar pessoalmente aqui mesmo!

Agradecer aos que nos receberam tão bem do lado de cá, que nos apresentaram o lugar, nos ensinaram o que a gente precisava saber, que ajudaram nos asados e assaltos (hahahaha), que ajudam a tornar nossa casa num lar acolhedor com a simples presença por aqui, aos que amam a Maní de verdade, aos que fazem parte do nosso dia a dia e tornam todo o caminho menos árido (mesmo com a abençoada falta de chuva desse país)!

Agradecer ao Chile, porque não, esse país tripa comprida, de cultura suficientemente diferente da nossa, pra me fazer encantar com as descobertas e suficientemente parecida, pra tornar essa primeira adaptação não tão difícil. Aos chilenos tão apaixonados pelo Brasil, sempre nos recebendo bem. (às praias brasileiras, responsáveis por todo esse amor!). Aos que não nos recebem tão bem assim também, porque deles dependem nossas maiores aventuras pelo país…hahaha

Agradecer ao Santander, claro! Gostem ou não desse banco, ele é o maior responsável pela situação atual!

E, sei lá..agradecer à vida, por tudo isso, por todos esses à quem agradeço, por tudo que veio e ainda virá!

Então, um brinde ao primeiro ano de expatriados, no Chile, em família e com a vista mais emocionante da vida!

Beijos especiais a todos os vocês, sempre tão queridos e pacientes, que ainda guardam um pouquinho e curiosidade pra esse blog….











ps.: Sabe como comemoramos 1 ano de Chile?
Fomos almoçar coxinha e feijoada no restaurante brasileiro!!! hahahaha




Derrubando com assombro exemplar

Parece que hoje o Planeta Terra acordou com o mesmo humor que eu.
A diferença é que ele descarregou, eu ainda não!


http://www.latercera.com/noticia/nacional/2011/11/680-406712-9-sismo-de-56-grados-richter-afecta-a-zona-centro-sur-del-pais.shtml


http://www.latercera.com/noticia/mundo/2011/11/678-406857-9-fuerte-sismo-de-67-grados-richter-afecta-el-centro-de-bolivia-y-norte-de-chile.shtml

http://www.emol.com/noticias/nacional/2011/11/22/513901/sismo-de-mediana-intensidad-se-registro-en-la-region-de-coquimbo.html


15/11/2011


15/11/2011

No Brasil é “Proclamação da República”, ou melhor, é feriado.
Aqui no Chile é um dia muito especial!!!

Primeiro porque minha pequena linda está de cumpleaños!!!



Minha bebê deixou de ser bebê, completou seu primeiro ano de vida e agora já pode até comer comida de “perros adultos”!



Segundo….bom, o segundo ponto na verdade é uma novidade: compramos um apartamento!!!
A compra já rolou faz mais ou menos um mês, mas sabem como essas coisas são burocraticamente enroladas, né?!
Nesse assunto o “hoje” foi importante por dois motivos: porque finalmente saiu um documento que estava atrasado e atrasando todo o resto do processo; e porque fomos lá fazer a pré-entrega (e a devida vistoria).

O prédio é novinho em folha, por isso a entrega dos apartamentos ainda está começando… fica a três quadras do metrô, numa região super gostosa, cheia de praças e parques em volta.. Nosso apartamento fica no sétimo piso, último do prédio, e já temos garantia de vizinhos super bacanas!!! hehehe

A apresentação formal:


Sejam bem vindos!


Entrando na sala

A sala vista da janela


Vista da sala pra esquerda


Vista da sala pra direita


Cozinha



Lavanderia




Quarto da Maní



Quarto de visitas


Nosso quarto


Vista do quarto






Nosso banheiro





Temos uma certa garantia dessa vista linda, porque o bairro é protegido por leis e não se pode construir mais do que cinco andares nessa parte na nossa frente!
(a droga é que o dia estava com muita poluição e não deu pra ver nas fotos o arraso que é a Cordilheira vista dessas janelas…)

Fomos fazer a vistoria acompanhados de uma arquiteta (filha de uma mulher que trabalha com o Lucas) e foi bem bom, porque ela percebeu vários detalhes que deixaríamos passar…
Agora estamos tentando apressar as coisas, porque queremos nos mudar até o final deste mês! Dedos cruzados!!!

Não vejo a hora de mudar! Gosto muito da nossa casa atual, mas essa obra gigante está terrível! Falta pouco pra chegarem no décimo piso e aí vai ser pior, porque os caras vão estar literalmente trabalhando dentro de casa! Argh!!!




Fala se não é um dia digno de comemoração?!?! hehehe


Beijos a todos!