Porque sim, Zequinha

Talvez seja ainda reflexo do livro “Na terra somos belos por um instante”, talvez seja porque estou reassistindo “Sex and the City” (não pergunte, não sei explicar) ou ainda talvez seja algum tipo de acordo que assinei comigo mesma sem saber. Não sei.

Sei que ontem foram dois textos. E hoje cá estou pra mais um.

Dessa vez não tenho nada pronto na cabeça ou um assunto pré definido pra destrinchar. Acho que vim pro ar não faltar. Vim pra inspirar – não é bonito que inspiração tenha esses dois sentidos que tem?

É como se a casa (essa, específica, que nunca me viu “escritora”) pedisse pelos sons do teclado. Ou como se o café e o gato em cima da mesa tivessem sido escolhidos a dedo pela direção de arte, pra complementar o ambiente deste trabalho.

Escrevo porque preciso. Hoje, escrevo porque quero simplesmente escrever.

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Fazendo (muito) ponto cruz ano passado eu descobri que não sou perfeccionista, mas porque será que insisto em buscar uma única resposta certa quando volto pra esta pergunta básica?

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Talvez a última frase devesse ter sido conjugada em outro tempo, porque a verdade é que aprendi a arriscar e a tentar antes da certeza – e olha que dizem que sou ariana de signo e ascendente! – mas por algum motivo, esses dias me peguei novamente no “tudo ou nada”.

Deve ser por isso que estou aqui hoje, simplesmente digitando o que quer que saia. Pra não ter que esperar a resposta certa. Pra não ter que ficar parada esperando. Pra simplesmente permitir – Ser.

4 pensamentos sobre “Porque sim, Zequinha

  1. Mulher, você está rapids demais! Eu ia comentar no outro post, mas você já veio com Este!
    Duas coisas: 1) super te entendo, porque passo pelo mesmissimo processo que você! 2) escreva! Você é lida, muito querida, e eu amo seus textos! Deixa fluir!! E pode vir tudo de Uma vez, se quiser. Eu vou ler todos!
    Grande beijo saudoso

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