“Na tua presença” – 18 meses

Há um ano e meio eu carrego em meus braços o meu bem mais precioso. Há um ano e meio eu o acalento e alimento em meu seio.

Tem como não sentir saudades de tamanha felicidade???

Há um ano e meio ela nascia.

Mas só muito recentemente me caiu uma ficha: apesar da impressão de que 18 meses é um tempo longo que passou rápido demais, a verdade é que um ano e meio é uma porcentagem minúscula da vida que temos pela frente.

E enquanto uma parte minha se impressiona com o quão grande e esperta e independente e mini-gente minha bichinha está, outra parte se assusta um pouco ao se dar conta de que ainda temos muitoooos anos de cuidados e preocupações pela frente e uma terceira parte espera ansiosa por alguns “marcos”.

É mais ou menos assim: acho a coisa mais linda do mundo a Cecília querendo subir e descer TODAS as escadas que aparecem em seu caminho – ela quer explorar a nova habilidade! – mas meio que não vejo a hora de ela ser “mais habilidosa nessa habilidade” (hahaha) e conseguir fazer isso sem tombar tanto pra trás, sem que eu precise estar sempre olhando e penso “hmmm, em quanto tempo será que ela vai conseguir subir e descer verdadeiramente sozinha e eu poderei ficar tranquila?”. Mas depois me lembro que mesmo depois que isso acontecer, ainda teremos muitos tombos e joelhos ralados e queixos batidos por aqui, porque né, criança e tal…rsrs

Deu pra entender a loucura da pessoa? rs

Enfim… penso agora que essas partes todas precisam se juntar e entender que “pressa” e “maternidade” são duas palavras que não combinam. E que a beleza é o caminho, não (só) as chegadas.

Sabe numa viagem longa de avião? Não é boa idéia ficar olhando aquele contador de “tempo até o destino”. É bem mais gostoso se vamos olhando a vista, descansando, vendo um bom filme ou aproveitando a boa companhia, não é?!
Então!

Um ano e meio é muito pouco tempo. (Aos mais jovens, juro que um dia vocês concordarão comigo!rs)

Minha bichinha é só uma bichinha filhote, que ainda tem muito o que aprender e aprontar.

E enquanto ela vai crescendo e aprontando eu quero poder me deliciar. Sem pressa. Degustando cada gota. Sem ansiedade.
Quero aprender a curtir mais o “enquanto ela aprende” e não só esperar pelo aprendizado completo, o “mission accomplished”, sabem?!

Acho que assim fica mais gostoso e até menos cansativo, não é?!

É como dizem por aí: os dias são longos e os anos são curtos!

Me lembrar disso será minha “lição de casa” pelos próximos meses!

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“Com muito esmero”

Chinchila:

Sentir-se em casa não é uma questão de tempo, de forma, de móveis ou de cores… o “quando” e o “como” esse sentir-se chegará não depende de escolha ou de decisão…

Continuo achando que nosso real lar é onde estão as pessoas que amamos – e você logo aprenderá a reconhecer nossos vários lares, tenho certeza! Mas acho também que, apesar dessa nossa vida cigana, ou justamente por causa dela?, é muito importante ter a sensação de pertencimento no lugar físico em que passamos a maior parte do ano. (rs)

Não acredito que exista uma receita simples pra sentir nosso o que antes não era, mas percebo, com certo alívio, que aos poucos vamos tomando o território, nos apropriando do espaço, deixando nossa marca nos lugares e nos deixando ser marcados pelas vivências que compartilhamos ali.

Ainda não tem 3 meses que estamos morando nesse apartamento, mas já temos o pedaço da sala onde a Maní gosta de se esfregar depois de comer, a quina de batente onde a mamãe bate o braço quase toda vez que passa, o cantinho da varanda onde você adora ficar sentada fazendo nada, o espaço só pro seu pai guardar (e namorar) os jogos dele…

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Ontem completamos mais um pedaço do seu quarto (agora já não falta quase nada para a casa estar “pronta”) e enquanto seu pai colava seus adesivos na parede deixei que você se distraísse colando (e descolando, e colando e descolando…) alguns nos móveis também.

Me lembrei de quando me sentei no chão do seu quarto vazio lá no Chile, com você ainda na barriga, e fui “ajudando” seu pai a colar esse mesmo adesivo, vendo o desenho se formar e percebendo em mim a noção de que sua chegada era cada vez mais real! E me emocionei ao notar que dessa vez você já se fez dona do seu quarto e deixou sua marca e sua carinha na decoração dele – com os adesivos colados, a cama meio bagunçada e as marcas de dedinhos e beijinhos no espelho!

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(olha ali, na estante atrás de você)

(olha ali, na estante atrás de você)

Hoje de manhã quase arranquei da parede da cozinha um pedaço de um adesivo que eu colei ali  na primeira semana que moramos aqui, já nem me lembro o porquê. Mas com o dedo no meio do caminho me dei conta de que aquela foi, possivelmente, minha primeira marca nessa casa. De que aquela bobeirinha, aquela graminha torta e sem sentido algum acima do interruptor, faz também com que essa cozinha seja minha. Também por causa dela já posso chamar esse lugar de nossa casa! Portanto, ficou decidido, é aí que a graminha vai morar!

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ps.: enquanto escrevia esse post te vi acordar e ficar quietinha na cama, mexendo – adivinha? – nos seus novos amigos na parede e cheirando as flores! ❤

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“Oração”

“Agradeço ao Santo Sling pela graça alcançada,
Pela louça lavada
Pelo almoço cozido
Pela cachorra passeada
Pelos braços fortalecidos
Pelo coração aquecido
Pelos tímpanos re-estabelecidos
Pela sanidade mantida e
Acima de tudo, pela filhota acolhida!
Amém!”

Agradeço tanto, aliás, que eu estaria disposta a pendurar faixas no portão, a dar 3 pulinhos (ou 30), a caminhar pelos seus 5 metros de tecidos de joelhos e o que mais se faz por outros santos por aí!!

Quem mais reza comigo???

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Quase 1 ano de devoção! 😉

“Pela janela do quarto”

Não sei se é implicância minha ou se é devido à imensa quantidade de gente em volta, mas o fato é que aqui do apartamento onde estou morando ouço constantemente meus vizinhos – muito mais do que se ouvia lá no apartamento de Santiago.

Lá eu escutava as passagens pelo corredor, as chegadas e saídas. Aqui eu ouço a vida “dentro de casa” de cada um.

À noite, quando São Paulo consegue ser um tiquinho mais discreta, a vizinhança vem nos visitar. Temos as senhoras que conversam na cozinha, a família que toda noite, a partir das 23h, arrasta todos os móveis pela casa (me explica, pf???rs), o casal que vai dormir no mesmo horário que eu e agora temos vizinhos novos…

Na primeira vez parei pra os escutar com atenção foi porque parecia uma gata gritando e meu radar ligou, mas não, era um choro de bebê…
Nos dias que vieram depois fui notando essa nova presença em diversos momentos do dia e, principalmente, da madrugada.

A voz que chora parece pertencer a um bebê um pouco mais velho que a Cecília, mas a intensidade e a insistência do choro que não cessa me fazem revisitar a época de pica pau recém nascida e seu choro diário e inexplicável que começava sempre às 19h e podia durar mais de 1 hora!

Noite dessas, sabe-se lá porquê, a Cecília resolveu que precisava mamar de hora em hora e enquanto eu estava lá, meio dormindo, meio acordada, meio sonhando, meio amamentando, eu escutava o bebê vizinho chorar. A noite inteira!
O que começou como uma escuta curiosa, até um pouco julgadora (“gesuiz, o que estão fazendo com esse bebê??”) logo virou angústia! Acho que primeiro pelas lembranças de quando era a minha bebéia que chorava sem fim, depois pelo medo das noites assim que ainda podemos ter pela frente e depois, finalmente!, por empatia!!

Empatia primeiro com o bebê, confesso! Ele chorava tanto, com tanta força, que meu instinto foi ficando louquinho pra ir até lá, tirar a roupa dele, colocá-lo pele com pele, no aconchego de um coração batendo e de um peito produzindo leite – àquela altura, nem que fosse o meu!
Mas depois veio a empatia com a mãe. Eu senti a angústia dela mais forte do que sentia a minha, senti vontade de abraçá-la, de oferecer ajuda… Depois lembrei que se fosse comigo (ou “quando era comigo”) duvido que ajuda estanha seria bem vinda…rs

E então ficamos lá, nos fazendo companhia … Cecília mamando, eu amamentando, escutando, angustiando e o bebê vizinho chorando… Mesmo depois que Cecília dormiu, aliás, eu só consegui fechar os olhos e relaxar depois de ouvir o silêncio vindo do apartamento ao lado…

Agora, escrevendo esse post, me deu vontade de deixar um bilhete anônimo pra mãe vizinha: “Acredite, VAI PASSAR!!! Não só vai passar como você tem grandes chances de se esquecer de verdade dessa fase!” Eu tinha esquecido da minha até ser visitada pela dela!!
A natureza é mesmo sábia, não é?! rs

De qualquer forma, por enquanto vou sempre dormir torcendo pra que nossas madrugadas – aqui, lá e aí – sejam tranqüila, com muito sono bem dormido e sem angústias atrapalhando!
Boa noite!

“É provar o gosto”

Hoje demos uma passadinha numa loja de coisas de bebê (já preciso trocar a bolsa da Cecília) e aproveitei pra dar uma olhada geral…
Fiquei surpresa com a quantidade absurda de coisas inúteis que tentam nos convencer que são absolutamente necessárias – e que na verdade servem pra nos transformar em inúteis e “desnecessários”!
Desde os brinquedos que fazem tudo sozinhos e não deixam nenhum espaço pra imaginação, passando pelos “gadgets” pra tudo (pro carro, pra hora do banho, pra hora da comida, pro berço, etc), as mil e uma opções de mamadeiras e chupetas (e seus acessórios)…
Fiquei meio chocada, juro!

Quando fiz o enxoval da Cecília tentamos comprar só o básico… e eu ja achava que termômetro pra banheira fugia do básico, afinal, posso colocar meu cotovelo na água pra saber se a temperatura está boa.
Mas qual não foi minha surpresa ao conhecer, hoje, toda a variedade de modelos, cores e marcas de colheres que avisam, cada uma a sua maneira, se a comida do bebê está na temperatura certa!
Saí da loja com a sensação de que estamos mesmo cada vez mais dependentes e incapazes – e preguiçosos! Com a sensação de que logo precisaremos inventar uma ferramenta que nos (re)ensine a usar nosso corpo e nossa cabeça por conta própria.

Em época de exo-esqueleto (quase) na Copa do Mundo, meu cérebro de ex-quase-TO acha muito irônico pensar que enquanto uns se desdobram no esforço de recuperar um mínimo de autonomia, outros, que podem se equipar com o que há de mais “moderno e desejado” no mundo das ferramentas inúteis, andam cada vez mais apoiados nessas “muletas tecnológicas”…

Penso, aliás, especialmente no caso dos “gadgets” para pais e bebês: se não conseguimos criar nossos filhos sem depender (nós, pais) desses “facilitadores” , que tipo de exemplo estamos dando e o que podemos esperar desses futuros adultos, que só saberão se podem levar a comida à boca se a colher estiver vermelha?!?!?

Tô exagerando??

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imagem daqui

"Mirem-se no exemplo"

No sábado, dia 08/03, Dia Internacional da Mulher, eu comecei a escrever esse post aqui:

“Vi esse vídeo no facebook hoje:



No final rola uma mensagem de “feliz dia das mães”, mas ele tá rodando hoje especialmente com um “Q” de “feliz dia das mulheres”!


Vi e dei risada, como imagino que aconteça com todo mundo – ou toda mulher (rs) – que o assista, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha…


Mais tarde, pensando melhor, entendi o que me incomodava: é que um vídeo como esse acaba sendo mais uma ferramenta pra perpetuação do sistema obstétrico como está hoje. Assim como nas novelas e num montão de filme por aí, esse vídeo está dizendo: “olha como parir é horrível e sofrível e sofrido!!!”

Essa noção é mais do que um senso comum, é uma certeza que TODO MUNDO tem!
E essa certeza é um fator super importante no número absurdamente errado e grande de cesáreas que acontecem no Brasil (e no Chile!) atualmente! Porque, afinal, se parir é tão terrível, aproveitemos as maravilhas da medicina moderna e “salvemos” as mulheres desse sofrimento todo, não é?!

Não, não é!


E digo que não é com a propriedade de quem aprendeu muito sobre o assunto nos últimos meses!

Aprendi vivendo na pele, claro,  mas também estudando sobre o assunto. Lendo tudo que caísse na minha frente sobre parto, e depois procurando mais pra ler, vendo vídeos de parto, vendo debates, depoimentos, documentários…”

Mas aí Cecília começou a chorar, logo tivemos que sair.. E o negócio acabou ficando na metade, pra eu ir terminando aos poucos…


Eu pretendia seguir o post contando como parir é maravilhoso e como, apesar de ter sentido bastante dor, em nenhum momento eu sofri durante o trabalho de parto! Pretendia contar como é possível – e importante – significar a dor do parto e separá-la totalmente do conceito de sofrimento, vivê-la de uma forma totalmente diferente da que é sempre retratada por aí…

Mas aí, enquanto eu ia escrevendo meu post de picadinho, caíram dois textos incríveis na minha frente, dois textos que diziam exatamente o que eu estava tentando dizer.

Ontem a Gabi Sallit, do DáDáDá, publicou esse texto aqui. E hoje a Marina, do Só Até Amanhã de Manhã, lembrou desse texto aqui, da Ligia Moreiras Sena, do  Cientista Que Virou Mãe.
E essas duas são tão fodas ótimas, que tudo que eu fui escrevendo depois pareceu ruim e/ou insuficiente! Por isso desisti do  meu texto esquizofrênico, resolvi deixar os links pra vocês lerem (sério, leiam!!!) e contar um pouquinho de porque parir mudou a minha vida!


Eu, que não consegui nascer de parto normal; eu, que nasci toda torta e tive (tenho) que lidar a vida inteirinha com os problemas da minha coluna com todos os defeitos do mundo (fisioterapia, rpg, natação, colete ortopédico na adolescência, dores crônicas, etc..); eu, que tenho um dedo feio, que tenho um pé enorme, magrelo e cheio de dedos muito longos; eu, que sou toda atrapalhada, que não tenho controle dos meus membros e não sei andar direito; eu, esse corpo defeituoso…

Eu, que sou péssima pra tomar decisões e pior ainda pra assumir meus desejos e brigar por eles; eu, que quase nunca consigo terminar algo que começo, que quase nunca consigo encontrar algo que me apaixone e me faça investir energia de verdade; eu, que nunca descobri uma vocação nessa vida; eu, que sempre fui da passividade, de evitar discussão, de preferir não dar opinião; eu, que cansei de deixar “meu jeito” de lado, pra evita a fadiga ou o conflito…
Eu…



Pois é… eu sou tudo isso aí em cima, mas fabriquei, gerei e pari a bebéia mais linda desse planeta! 
Eu, que quando descobri qual era o melhor jeito de trazer minha filha ao mundo, me apaixonei, abracei “a causa”, estudei, me dediquei, briguei, argumentei… Só sosseguei quando achei que tinha garantido tudo o que podia garantir desse momento tão incerto…
E quando chegou a hora de fazê-la vir, encontrei uma força e uma confiança que eu nem sabia que podia ter e agarrada a uma tranqüilidade deliciosa (e ao meu marido querido! rs) fiz minha parte um pouco como tinha planejado, mas, especialmente, fiz respeitando o que eu sentia que tinha que fazer! Encontrei uma Eu sábia, serena, preparada, decidida e capaz! Uma Eu que chegou até ao final exatamente como sonhou chegar – e com um resultado lindo, lindo no colo!

E quando, depois do parto, ouvia das pessoas que tinha sido corajosa e guerreira achava, honestamente, que elas estavam exagerando… E ainda acho!
Não precisei de coragem nem de garra pra parir minha filha num parto natural, sem intervenções e sem anestesia… 
Precisei, isso sim, de informação, de conhecimento, de razão, de amor, de apoio, de força, de determinação, de vontade e de mais amor! E encontrei tudo isso em algumas pessoas especiais à minha volta mas, pricipalmente, em mim mesma! 
E descobrir que essa outra Eu existe dentro de mim mudou a minha vida! 
Mudou a maneira como me vejo, mudou a maneira como me comporto. Mudou a forma como me mostro e como acho que mereço ser tratada. Mudou a forma como me coloco. Definitivamente influenciou minha forma de ser mãe. E de ser filha, de ser esposa..de ser mulher!

E, como disse a Gabi, essa é uma experiência pela qual eu gostaria que muitas outras mulheres pudessem passar! Porque é intenso, porque é delicioso, porque é transformador! Porque nos faz mais fortes e mais mulheres!
Muito mais do que qualquer flor regalada no dia 08 de março ou do que “saber” que os homens não aguentariam a dor, diga-se de passagem…

Falo com a voz da experiência e CHEIA de orgulho das minhas capacidades!!! Eu pude e posso!

Vocês deviam experimentar… 😉
 

"A dor e a delícia"

Tava aqui pensando em quão sortuda sou por estar tendo uma gravidez tão tranqüila…
Mas aí me perguntei: a gravidez é que está mega tranquila, ou a tranquilidade vem de mim mesma e facilita a experiência???
Acho que a pergunta é meio “tostinas”, sabem?!

É bem verdade que não tive nenhum problema maior, nenhuma intercorrência grave, nenhum sintoma absurdamente difícil de suportar… mas, poxa vida, tive – e tenho – um monte dos sintomas chatos normais: passei semanas enjoada o dia inteiro, ganhei umas estrias, tive dores de cabeça, passei por gripes pesadas sem poder tomar remédios, deixei de fazer coisas que queria, tenho cada vez mais incômodos, tenho contrações fortes faz tempo e outros sintomas que poderiam ter me deixado preocupada e com medo…e etc, né?! rs

Mas, sei lá, tenho a impressão de que reclamei muito pouco de tudo isso (o que é um milagre, visto que por muito tempo fui tipo a reclamadora oficial das redes sociais…rsrs) e, mais do que isso, fui aprendendo a ter muita calma pra pesquisar as causas de cada coisa e não morrer de medo por tudo, não ligar logo pra médico ou correr pra hospital…



Isso sem falar na coisa “remédica” da história!
Gente, eu era praticamente hipocondríaca, lembram?!? rs
Tomava dorflex como quem toma um cafézinho e pra qualquer sintoma chato, sempre encontrava a resposta na farmácia!

Antes mesmo de engravidar eu já tava tentando mudar um pouco isso (com ajuda da “homeopatia maridal” rs) e, claro, com as restrições da gravidez, uma parte da mudança teve que ser forçada…

Acontece que eu percebi que a mudança foi além… não parei de tomar remédio só porque “grávida não pode”. Parei mesmo aqueles que grávida pode sim!
Apesar dos enjôos diários do começo e da azia forte do final, conto nos dedos de uma mão quantas vezes recorri a algum remédio pra aliviar, por exemplo.

E pensando melhor, sinto que mudei a forma como me relaciono com meu corpo, a forma como lido com incômodos que aparecem…
Posso dizer que agora lanço mão de menos remédios e mais paciência…mais entendimento!
Algo me incomoda, ok… mas se eu sei o motivo e sei que não é sério, posso simplesmente esperar passar, tentar melhorar de uma maneira mais natural, tentar evitar uma próxima vez…

Isso é muito novo pra mim, mas tem dado bem certo!Me proporcionou grande parte dessa tranquilidade toda nos últimos meses – e isso é impagável!! 
Especialmente porque eu tinha muito medo de ter medo demais (falei disso aqui e aqui)
E agora que tá quase acabando a gravidez é bom demais olhar pra trás e perceber que superei isso… superei o medo, esqueci dele e vivi plenamente o que tinha de gostoso pra viver nessa experiência – ou melhor, estou vivendo, né?! Ainda não acabou! rs


E não posso deixar de relacionar essas mudanças internas com meu caminho em direção a um parto natural…
Se antes eu não suportava nem um começo de uma dor qualquer, agora lido de forma muito diferente com as reações que meu corpo tem.. 
Sei que isso vai ser fundamental no momento de passar pelo trabalho de parto! Porque se antes eu era do time “acho um absurdo sentir dor”, hoje sou do time “mas vamos entender porque isso dói” (rs).
E sei também da importância que isso terá ao enfrentar as contrações, da importância de não negar a dor e não lutar contra ela, mas reconhecê-la como parte do processo, saber que cada dor é uma onda cujo objetivo é trazer nossa filha mais pra perto de nós! 
Agora tenho informação suficiente pra deixar o meu corpo fazer o trabalho dele – mesmo que doa! Resta saber se terei força pra não interferir, pra só ajudar e deixar acontecer dessa que, cada vez mais eu tenho certeza, é a melhor maneira de trazer nossa filha ao mundo…!!!
Cenas dos próximos capítulos! (seguuuura curiosidade!! hehehe)


Porque dizem que DÓI, mas que é bom DEMAIS!!!
(Imagem daqui)




ps.: desculpaê se o texto tá mal escrito, desconexo, mal articulado, com erros banais de gramática… não é falta de revisão, juro! É falta de cérebro!! rs


ps.2: acabei de escrever esse textão sobre quão pouco eu reclamo, mas preciso confessar: nos últimos dias marido deu pra me chamar de “reclamona da menopausa”… não tô dando conta do calor absurdo (que muitas vezes só eu sinto), não, minha gente! hahahaha

"Encontrar a mais justa adequação"

Como eu ia dizendo…rs

(ps1.: comecei a escrever o texto e me surpreendi… percebi que mais do que uma jornada de informação, tem sido um caminho de reconhecer e buscar pelos meus quereres e desejos! Acho que é a primeira vez que “luto” assim, com tanto gosto, por mim! =)
ps.2: “ps.” no começo do texto…pode isso produção?? rs)

Comecei minha jornada rumo ao parto sabendo que queria parto normal, mas sem ter argumentos racionais para tal querer..
Eu só sabia que queria participar do parto da minha filha, não queria só assistir, queria ter um papel ativo no parto – e nessa altura do campeonato eu nem tinha ainda ouvido falar no livro ou no conceito do “Parto Ativo” da Janet Balaskas… era só um desejo leigo mesmo…rs


Comecei ontem a leitura do livro, e já super recomendo! rs


Logo me deparei com a segunda vontade: queria ter meu bebê nos meus braços, de preferência pele a pele, assim que ele nascesse! E eu ainda não sabia das inúmeras vantagens da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido, portanto ainda não tinha incluído essa parte na lista… (agora já está lá, claro…rs)

Um pouco mais pra frente fui descobrindo os vídeos de partos domiciliares e me encantando com o amor que vídeos assim transmitiam e, especialmente, com como é forte a parceria entre marido/mulher – futuros pai/mãe – durante um trabalho de parto desses!
Me encantei um monte, mas nunca criei coragem pra querer um assim pra mim… 
Acho que pra um parto acontecer tranquilo os pais tem que estar num ambiente em que se sintam seguros, pra alguns isso é em casa, pra nós, ainda é no hospital… Mas tirei desses vídeos o aumento da importância que tem agora a presença do Lucas durante todo o processo!

Com essa linha de raciocínio, lá no comecinho eu tracei um plano que me acompanhou por mais da metade do caminho até aqui:
Eu queria meu parto no hospital, onde me sentiria mais segura, com meu marido do meu lado o tempo todo, queria ter a opção de tomar anestesia – mas num nível “ajustado”, pra fazer as dores suportáveis, mas sem perder os movimentos das pernas e as sensações das contrações e da saída do bebê.. além disso, queria um parto humanizado, um parto em que eu e bebê fossemos respeitados, em que pudéssemos ter um ambiente tranquilo, de luzes baixas, de pouca manipulação pós nascimento, etc…



E por muito tempo isso era basicamente o que eu queria – e, na verdade, esse é ainda o “mínimo” que espero do meu parto..se for assim, já estou minimamente satisfeita. rs

A essa altura eu já tinha mais argumentos para os quereres: eu já sabia que a recuperação do parto normal é muito mais rápida do que a de uma cirurgia; eu já sabia que a “massagem” que o pulmão do bebê recebe na passagem pelo canal do parto é fundamental para sua boa saúde na vida; eu já sabia que o parto normal reduz, no bebê, os riscos de alergias e aumenta, na mãe, a secreção de hormônios responsáveis pelo apego, pela boa amamentação, pela recuperação… 
Eu sabia que, após passar pelo trabalho de parto, o nascimento é um pouco menos “chocante” para o bebê – já que foi ele quem “avisou o corpo da mãe” que estava pronto pra nascer e começou “os trabalhos”…e já que assim ele passa pelo processo como foi feito pra ser: trabalhando junto com a mãe – o que também contribui ainda mais para o vínculo dos dois! 
E eu já sabia o quão importante era pra mim conseguir passar por tudo isso, me saber mulher-bicho-fêmea, capaz de “suportar a dor” e parir meu próprio bebê!

Até aí, tudo ótimo!

Massss…..

Conforme fui lendo e aprendendo mais, fui começando a querer mais, sabe?!

Aprendi, por exemplo, que as intervenções “normais e de rotina” que se fazem num hospital geralmente vêm em cascata.
Por exemplo: Quando a grávida é “obrigada” a fica deitada na cama durante o trabalho de parto (pra facilitar o monitoramento fetal), as dores são muito mais difíceis de serem suportadas e, sem a ajuda de movimentos e da gravidade (sim!), o processo é muito mais lento – dessa forma, a maioria pede logo pra tomar anestesia!
Uma vez anestesiada, o alívio é fantástico (dizem e eu não dúvido! rs). Só que com o alívio, pode também vir uma desaceleração do trabalho de parto, diminuição da frequência e da intensidade das contrações… o que, a essa altura, ninguém quer, né?! Aí a solução é aplicar soro com ocitocina sintética, que nada mais é do que um hormônio sintético utilizado pra acelerar e intensificar o trabalho de parto. Lindo, né?! 
Só que não… porque como aumenta a intensidade da coisa, a ocitocina sintética pode dar muito mais dor, e levar a mãe a pedir mais anestesia – sacou a bola de neve?
Fora que a intensidade “artificialmente provocada” desse trabalho de parto pode ser demais para o bebê, que acaba tendo que suportar contrações muito mais fortes e com menos tempo pra descansar entre elas. Resultado? Chances de o bebê entrar em sofrimento fetal (ou seja, bruscas e preocupantes alterações no ritmo de seus batimentos cardíacos) e grande chance de esse parto acabar precisando de mais “ajuda”, como de um fórceps ou até mesmo de ter que virar uma cesárea… 


Daí que os procedimentos que eu considerava normais e que não me incomodavam, passaram a me deixar um pouco com o pé atrás…
E, de pé atrás, fui me interessando mais e mais pelo parto natural… e é nesse ponto que me encontro agora!rs

Agora eu quero um parto em que eu possa me movimentar como me sentir mais confortável na hora da dor, quero, quem sabe, poder evitar a anestesia (será que eu aguento???), quero o menor número de intervenções possíveis – em mim e na minha filha, quero que o cordão umbilical não seja imediatamente cortado, quero me sentir respeitada e tranquila durante o processo…

Será que tô pedindo demais pra um parto hospitalar?? rs

Confesso que, por enquanto, esse caminho todo está mais na teoria e no desejo do que na prática, o que ainda me deixa insegura, claro…
Mas novembro é nosso mês! Agora vou começar os cursos na maternidade (pra conhecer direitinho os esquemas e “procedimentos padrões” deles), vamos fazer o curso com a matrona que vai acompanhar meu parto (que, pelo site dela, é super nesse caminho do que eu quero – o que me deixa MUITO feliz!), vou começar a discutir os planos de parto com o médico, etc…

E, oh, ainda tem assunto pra falar sobre esse tema, hein?!
Ainda tem as preparações, os medos, as precauções, os cuidados, os acompanhantes, etc, etc, etc…

Logo eu volto pra mais, aguardem! rs

ps.3: esse texto tá sem fontes e informações científicas porque é um resumo do meu entendimento da coisa… linkei alguns sites bacanas ao longo do post, cujas leituras recomendo muito! Mas se alguém quiser aprofundar algum tema, trazer mais informações importantes (ou mais corretas..), saber melhor sobre algo, ou simplesmente bater papo sobre isso tudo, é só me falar que vou adorar a troca de informações, ok?! 😉

"Pra começar…"

Já comecei a contar nesse post aqui da minha busca pelo parto normal e da coisa assustadora em que se transformou a “situação obstétrica” no Brasil – e no Chile também, diga-se de passagem.

Pois bem, eu obviamente ainda estou mergulhada nesse assunto e por isso vou continuar o blablabla! hehehe

Como eu disse , o principal caminho para poder ter meu parto normal é me munir de informação, muita informação! 
Explico: não basta querer ter um parto normal, é importante entender como ele acontece, por quais etapas ele está composto, quais são os sinais de seu início, quais sintomas são ou não normais de se sentir durante ele, quais procedimentos são ou não necessários, os tempos, as sensações, os medos que podem vir, as possibilidades de analgesia…. enfim, se apropriar e entender que lhufas é isso de parto normal pra tentar desmistificar tudo que está tão incrustado na gente por histórias de famílias/amigos, filmes, novelas, etc; pra tentar deixar menos desconhecido esse momento tão importante e tentar sentir menos medo na hora H – até porque, quanto mais relaxada estiver a mulher, melhor vão fluir os hormônios necessários e melhor será o parto! E, acreditem, mesmo com esse caminhão de informações, acho difícil não sentir medo…rs Mas o importante é que esse medo seja saudável, seja “superável” e não “paralizador”!





Mais além disso, é importante também se entupir de informação pra entender que o parto pode – e deve – ser da mãe e do bebê, e não do médico! E pra não ter o seu parto “roubado” (a existência dessa expressão, aliás, me dá até frio na espinha!!) a mãe tem sim que saber de cor todas as desculpas que os obstetras vivem dando por aí pra convencer as mulheres de que a cesárea é a melhor opção! E isso você aprende lendo as histórias, os relatos, os grupos de discussão, os blogs, etc.. Você aprende se inconformando com o montão de absurdos que saem por aí e também se surpreendendo ao saber – através de profissionais confiáveis e evidências científicas provadas – que algumas coisas que você sempre escutou e achava que faziam sentido, não são verdades!

E aqui cabe um parênteses bastante importante: nesse caminho de aprender “de quais desculpas fugir” é muito importante estar aberta pra aprender também quais sintomas não podem ser ignorados! Aprender o que pode tornar uma gravidez tranquila em uma gravidez de risco e quais são as reais indicações de uma cirurgia cesariana pode ser a diferença entre a vida e a morte e entre uma cesárea com ou sem “sentimento de culpa”!
Porque eu fico aqui no blablabla de como eu acho parto normal muito melhor, mas eu não sou radical em nada, não! Eu sei que a cesárea pode ser necessária (em média em 15% dos partos, segundo a OMS) e totalmente capaz de salvar vidas!!! Por isso considero importante saber fugir de uma “desne-cesárea” tanto quanto saber reconhecer quando ela é fundamental! E aí, mais uma vez, a chave está na informação!

Um dos melhores links sobre esse assunto é esse post do blog “Estuda, Melania, estuda!”
Tem listadinho os pontos mais importantes desses dois lados da moeda! 😉


Tuuuudo isso (rs) pra dizer que comecei essa jornada de gestação-parto sabendo que preferiria ter um parto normal, mas sem ter muitas justificativas para esse querer… e no caminho não só fui descobrindo em mim as tais razões, quanto incorporando um monte de outros motivos pra seguir nessa “luta”!
Mas como acabei falando um pouco demais (rs) na introdução vou deixar meu trajeto e minha lista pra amanhã, ok?! hehehe

"Pelo cordão perdido"

Desde antes de engravidar resolvi mergulhar de cabeça no mundo teórico da maternidade: passei a ler mil textos, ver mil programas e vídeos, acompanhar um milhão de blogs…
Foi assim que descobri (ou entendi) alguns conceitos que já me atraiam, mas sobre os quais eu sabia muito pouco, como o que é maternidade ativa, criação com apego  ou ainda amamentação em livre demanda… (todos linkeados com sites que eu gosto muito, pra quem quiser saber mais a respeito!)
Fui lendo, me informando, dividindo com o marido (que também se interessa um monte por essas coisas) e tirando de cada um o que nos interessava como bacana ou possível pra nossa casa…e é assim que vamos, aos poucos, planejando como será nossa vida em alguns meses mais…

Foi assim também que descobri que o desconforto que sentia com a idéia de uma cesariana tinha fundamento – e muito, e que outras maneiras de parir eram possíveis e, acreditem, na grande maioria dos casos, muito melhor!!!
E, claro, descobri junto que parto normal no Brasil, de normal já não tem mais nada!

Entrei nesse mundo e fiquei assustada com os depoimentos e histórias, com todo o lenga-lenga (aliás, esse blog linkado aqui tem um montão de conteúdo bacana sobre o assunto!) que os médicos “cesaristas” não se cansam de jogar nas gestantes que, num dos momentos mais vulneráveis de suas vidas, quase nunca conseguem mesmo fugir… 
Entendi que teria que me entupir de informações e ir armada lutar pelo parto normal que quero (e vou!!!) ter! Por isso continuo lendo tudo o que aparece pela frente sobre o assunto!


Aí, mês passado fui pro Brasil (já grávida, claro..rs) e nas conversas sobre a gestação, quando dizia que vou ter parto normal as respostas eram sempre as mesmas: “você vai tentar, né?! não dá pra saber”, “ah, mas não confia muito porque é muito difícil conseguir normal”, “daqui uns meses a gente conversa”, e etc, etc, etc… Todos vindo de pessoas queridas, inteligentes, informadas, cultas… a enorme maioria mulheres já mães…
No começo eu até tentei argumentar, defender meu ponto de vista, mas, verdade seja dita, eu não sei ser ativista de nada e logo cansei… ouvia os comentários com o clássico “sorri e acena” e ok…

Depois, pensando, fiquei super chocada ao perceber que, com exceção de um número mínimo de amigas (4 que consegui pensar até agora) NINGUÉM do meu círculo social teve parto normal! NINGUÉM! E estou falando de diferentes classes, idades, gerações, formações, ocupações, cidades de origem e cidade de parto… estou falando de um monte de mulheres que “tiveram que ir pra cesárea”. Todas foram convencidas pelos médicos que haviam motivos reais para a necessidade da cirurgia. Todas! E, claro, todas acreditaram nos médicos e foram operadas com a convicção de que assim foi melhor para mãe e bebê… E todas me contaram suas histórias… e eu, que não me canso de ler sobre o assunto, ouvi todas as histórias sabendo que a enorme maioria delas incluía justificativas que hoje em dia são sabidamente erradas, mentiras, maldade do médico ou não, não importa… De todas essas mulheres, penso em pouquíssimas (talvez 1 ou 2) que, baseado nos critérios que se sabem hoje, realmente precisariam ter feito a cesárea. 
E quem sou eu pra dizer isso pra elas, não é?!

Pois é…

Só que eu fico pensando em todos os partos que ainda virão – os meus inclusive – e me assusta pensar que essa cultura está tão bem incrustada na nossa sociedade que essa lógica ainda tende a continuar se repetindo quase que infinitamente…
E aí eu percebo que eu, que não sou ativista de nada e que odeio me meter em polêmicas, preciso também fazer alguma coisa… preciso dizer – pra quem quiser me ler, não importa – que está errado! Que não é assim! Que parto normal é normal, sim! Que a natureza é incrível e nós somos sim capazes!
Que anormal é o número assustador de partos cirúrgicos que são feitos no Brasil! Anormal e antinatural é ter que, literalmente, lutar pra poder parir da maneira que fomos feitas pra parir!!! 
A responsabilidade talvez não seja de nós, mães e filhos(as), mas a mudança pode estar nas nossas mãos, sim!

E, militante ou não, as informações estão aí e sinto que preciso ajudar a divulgá-las: são informações jornalísticas, científicas… com bases e pesquisas que deveriam ser suficientes pra que fossem levadas a sério!

Os deixo, pra começar a pensar no assunto, com um texto excelente que saiu na Época semana passada: “A luta pelo parto normal” – atentem-se para os benefícios do parto normal e para o números chocantes: a OMS recomenda que uma média de 15% dos partos sejam cesáreas, casos em que realmente há complicações e a cirurgia se faz necessária! No Brasil esse número é absurdamente mais alto e nas regiões sul e sudeste, na rede particular, a porcentagem vai lá pra casa dos 90%! 90!!!! Não é possível!! Qual a justificativa? Que as mulheres dessas regiões sofreram algum tipo de mutação genética e, por isso, 90% delas tem problemas em seu corpo que impossibilitam o nascimento de seus filhos por partos vaginais normais?? Não é possível e é absurdo!!!

Deixo-os também com a informação de que está em cartaz em várias cidades do Brasil o documentário “O renascimento do parto”

Imagem que me enche os olhos de lágrima! Daqui



No site você encontra as informações de onde assistir, além dos dados científicos em que se baseia o filme e os mitos todos que, não sei você, mas eu estou cansada de ouvir!!!

Aqui, o trailer:



O filme está sendo selecionado pra uma série de festivais, sendo super bem falado pelo público e me deixando morrendo de vontade de ver…
Infelizmente vou ter que esperar sair em dvd (e alguém me mandar por correio..rs), mas se estivesse em São Paulo, não perderia por nada!!!
E aproveitaria e levaria um monte de gente pra ver…começando pelas mulheres que ainda serão mães, pra depois tentar levar também todas essas mulheres de quem falei lá em cima…
Imagino que assisti-lo seja um experiência difícil, assustadora e ao mesmo tempo, libertadora (aliás, imagino, não! Isso é o que tenho lido em um montão de depoimentos de mãe e pais que já assistiram…rs)

Bom, agora que cutuquei a ferida, sei que vou voltar a falar do tema… aguardem – ou fujam… como preferirem…rs

Beijos!