"Segue o Seco" – parte 2

Você pode ler a parte 1 AQUI


Antes de irmos pra San Pedro pesquisei bastante na internet sobre os passeios lá. Vi os que eram mais normais de fazer e o que eram mais “bem falados”… Com isso, montei a programação que eu gostaria de fazer e mandei por email pra um monte de agências de turismo de lá, perguntando se era possível e quanto saía…
Recebi orçamentos desde 70 mil pesos (280 reais) até 200 mil (800 reais), mas a média era uns 100 mil (já deu pra sacar a conversão, né?! rs). Além dos orçamentos, algumas agências me mandaram sugestões, como por exemplo: “no sábado você tem muito pouco tempo”, ou “os passeios tais são em maior altitude e por isso se recomenda deixar por último”, etc…
Considerando tudo isso, fechei meu “pacote ideal” com a “Altiplano Aventuras“. A princípio faria todos os tours em esquema coletivo, mas acabou que não foi assim. Quando cheguei em San Pedro e liguei pro cara fiquei com a impressão de que ele tinha esquecido de mim..rs. Ele disse que tava em Calama, mas que ia mandar um motorista pra levar a gente pro passeio… Fiquei meio assim, mas no final o passeio foi ótimo e o “motorista” era na verdade um guia bacana. Ele ficou “chavecando” a gente pra fazermos passeios particulares e nos convenceu de que no sábado não ia dar tempo de nada mesmo. No final do dia o dono da agência foi nos encontrar no hotel pra fecharmos os detalhes e aí acabou que renegociamos, tiramos o passeio que seria no sábado e, por bem pouco dinheiro a mais, fechamos todos os passeio em esquema particular. Como estávamos em 6, acabou compensando pro cara e pra gente também.
A melhor parte disso tudo é que fazíamos as coisas nos nossos tempos! Não tínhamos que sair mais cedo pra ir de hotel em hotel recolhendo gente, nem ficar esperando que cada um terminasse de tirar foto a cada parada, etc, etc, etc… Fora que eu não sou um ser muito social, né?! hahahaha
Mas o dia em que mais deu pra sentir a vantagem do novo acordo foi o segundo dia de viagem. Nesse dia fizemos o passeio pros Geisers, que começa muito cedo porque você tem que chegar no lugar antes que o sol tenha saído.
No esquema coletivo teríamos que sair do hotel as 4h da manhã, mas como éramos só nós, saímos as 5h e chegamos lá até antes de alguns outros ônibus…

Na hora do almoço e jantar sempre estávamos de volta a San Pedro e o Lucas teve a brilhante idéia (rs) de pedir dicas de restaurantes pros guias que nos levavam pros passeios.
San Pedro é uma vila minúscula, puramente turística, com uma rua principal – a Caracoles – cheia de lojas de artesanato, agências de turismo, bares e restaurantes – especialmente esses dois últimos! 
São muitas opções de restaurantes e sem uma referência é difícil conseguir fugir do “caça turistas”(tipo um cara vestido Peter Pan que todas as noites nos convidava pra ir num restaurante x…hahaha).
Com as dicas dos guias fomos a bons lugares, com preços mais baixos do que os principais e comidas bem boas!!
Não registrei os lugares que comemos, mas fica a dica: não escolha na porta, pergunte antes!
(até porque, quando tem que escolher na porta é bem mais difícil,  tem tanta opção e tanta gente que complica! rs)
(to be continued…)
hahahaha

"Segue o Seco"

Melhor escrever logo esse post sobre a viagem pro Atacama, antes que vire o mês e a coisa fique vergonhosa demais…hahaha (ops…virou…agora vou passar vergonha mesmo, não vai ter jeito…pra não ficar tão feio, vou dar uma caprichada e colocar mais dicas e tal, por isso vou dividir os posts pelos dias, ok?!)

Como vocês sabem, fomos passar meu aniversário no deserto do Atacama e muito bem acompanhados! Para o “evento do ano” (hehehe) vieram do Brasil meus sogros, a Re e o Claudio, minha mãe e meu irmão, o Guto.

Viajamos na quarta feira, dia 10/04, de manhã, saímos de Santiago umas 10h30 e chegamos em Calama umas 12h30. Já tínhamos reservado antes o transfer pra nos levar até San Pedro de Atacama, mas chegando lá tivemos a primeira surpresa: a empresa do transfer não aceitava cartão (apesar de várias outras ali aceitarem) e os caixas eletrônicos do aeroporto não tinham dinheiro pra sacar (!!!!). Demorou um tempo, mas o Lucas conseguiu combinar com eles que o motorista nos levaria até algum lugar com caixa e ele mesmo receberia o pagamento… Ufa! (Aprendam, o aeroporto é minúsculo..melhor ir preparado pra coisas assim! rs)

Chegamos no hotel mais ou menos uma hora depois e tivemos um tempinho rápido pra “nos refrescar” (tava caloooor), porque já tinha passeio programado pra tarde!

Existem várias maneira de fazer essa viagem: desde ir esquema mochilão, se hospedando em quarto comunitário de hostal, até o esquema mega luxo, ficando no hotel em que a Sandra Bulock se hospedou quando foi pra lá! hahaha
Eu e o Lucas, quando viajamos sozinhos, não nos importamos de ficar em hostal, sempre que em quarto individual e com banheiro! Mas dessa vez, como estávamos com a família junto, optamos por ficar num hotel mesmo… 
Encontramos “La casa de Don Tomas” pela internet, tinha boas referências, um preço que era bem parecido com o de quartos individuais em hostals e era bem localizado… fechamos nele!




Foi uma boa escolha! Apesar do preço “baixo” (em relação aos outros hotéis) o lugar era novo, bem cuidado e tinha alguns confortos bacaninhas de hotel… Na diária estava incluso o café da manhã, mas nos dias em que saíamos pro passeio antes da hora do desayuno (o que aconteceu duas vezes), eles deixavam preparado pra gente um saquinho com café da manhã pra levar, bem fofo! Além disso o lugar tem piscina (congelante, mas enfim, piscina…), umas áreas externas bem gostosas pra relaxar e cada hóspede ganha uma garrafa de água por dia – o que é um bem precioso no deserto, lembrem-se! rs





A primeira coisa que fomos conhecer no deserto foi o “Valle de la Luna”.
Diria que é um bom jeito de começar…é bonito, mas não é o mais bonito que vimos – se tivesse ficado pra depois, provavelmente teria sido sem graça. Mas é um passeio que praticamente todo mundo faz, e quase sempre no comecinho, porque é um programa que ocupa só a tarde (excelente pro dia da chegada), é pertinho de San Pedro e o lugar tem uma altitude bem parecida com a da cidade, o que ajuda os turistas a irem se adaptando… (não vou encher os pots de fotos pra não soltar muito spoiler, ok?! hahaha)



É aí que estão as “Três Marias” – versão pedra, não estrela…hehehe – e o Pac Man!




Pra evitar spoiler, não vou explicar a foto, mas podem tentar enxergar alguma coisa aí! rs




Meio que na saída do Valle existem umas cavernas de sal muito legais! Disse o nosso guia (pode ter sido publicidade barata…hahaha), que entrar lá não é “pacote comum”, mas nós entramos! E foi super legal!! Meio “aventureiro”, mas valeu muito a pena!!!



 Tem uns pedaços que você tem andar totalmente agachado (até meio que batendo a bunda no teto! hahaha) e com lanterna do celular e outros em que tem que “escalar” e pular os paredões… Digamos que claustrofóbicos e sedentários podem ter problemas…rs
Mas recomendo! Tem um visual lindo, tanto em cima quanto embaixo!

Tudo isso é sal!!!!


Saímos de lá meio na pressa pra conseguir chegar antes do pôr do sol no lugar certo…
Fomos ao “Mirador Piedra del Coyote”:

A Piedra e a Coyota aqui! hahaha



A vista do mirador – Lucas e Guto fazendo pose! rs


A vista é dessas coisas tão lindas, mas tão lindas, que não há foto que faça jus, sabem?!
Se você tiver coragem, sente na beiradinha e faça a foto mais incrível da sua vida! hahahaha


Pessoa X na foto mais incrível da vida dela! hahaha

Os meninos até sentaram, mas eu errei na hora de enquadrar a foto, ficou fechada…sorry, guys… 😦

Foi aí que aprendemos a parte legal do pôr do sol no deserto: conforme o sol vai caindo, as cores de tudo em volta vão mudando, fica roxo, vermelho, laranja, etc… Pra mim, o mais legal disso é que não há câmera que fotografe ou filme isso… é experiência pra viver na veia, ao vivo e CHEIO de cores!!!



fim do primeiro dia! Juro que não vou demorar pra postar a continuação…rs

Beijos!