Uma amiga grávida me pediu umas dicas, tipo “o que vocês não vivem sem?”
Aí eu fui responder e comecei a pensar no que eu venho considerando “essencial” nesses quase 6 meses (omg!!), me empolguei, óbvio, e a resposta pra ela virou post! Hehehe
Claro que são opiniões, nada definitivo, mas, sabe como é… “fikadika” hahahaha
No quesito “coisas”, primeiro:
– Bola de Pilates: foi minha melhor amiga nas últimas semanas (ou meses?) de gravidez!!! Sério, ficava mais comigo do que a Maní! hahaha eu usava pra sentar à mesa (ao invés da cadeira, que me doía a bunda..rs), pra apoiar as pernas pra cima quando estava no sofá, pra apoiar as costas se queria fazer algo no chão, pra fazer exercícios pro períneo… usei um pouco no trabalho de parto e tô seriamente pensando em encher ela de novo pra voltar a usar agora!
– Sling!! A Cecília demorou 1 mês mais ou menos pra aprender a gostar dele (e eu pra me sentir segura com ele), mas agora é sucesso! Comprei um do modelo wrap com medinho de me enrolar muito na amarração, mas que nada, eu adoro! Dá pra amarrar de acordo com o tamanho do bebê, ir mudando as posições, é super anatômico (melhor pra postura da mãe e do bebê do que aqueles cangurus estruturados, sabem?!), enfim…É um investimento e tanto!

Cecília com quase 3 meses
– Roupas básicas! Por mais fofas e lindas que algumas roupas de bebês possam ser, a maioria dessas “charmosas” não são nada práticas e/ou confortáveis! As da Cecília nesse estilo nós só usamos por tempo suficiente pra tirar fotos! rs Já decidi que o próximo baby só vai ter as basiconas (body+calça+macacão de algodão), principalmente as pra usar até 3 meses (principalmente porque as mais emperequetadas geralmente são as que as pessoas dão de presente!)! Ah! Evitar ao máximo botões nas costas também é uma boa dica!
– Muita gente me recomendou as calças e macacões sem pé, porque em teoria duram mais (já que mesmo que o bebê vá crescendo, ela “engana” por mais tempo), mas pra recém nascido (e no caso do macacão hoje ainda é assim) eu prefiro mil vezes as com pé, porque não ficam subindo e deixando as canelas da pequena geladas…rs
– Trocador: MUITA gente me disse que era supérfluo, que rapidamente a gente estaria trocando fraldas em qualquer lugar da casa, menos no trocador e tal, mas até agora acho que foi uma das nossas melhores compras! Mandamos fazer um móvel mais alto, pra ficar confortável pras colunas compridas aqui de casa e compramos um “colchão” pra ele em formato de “tobogã”, que dá mais segurança quando se trata de crianças rolantes…rs. Até hoje todas as fraldas trocadas aqui em casa foram nele!!

(só nunca usei esse “cinto de segurança” dele…rs)
Almofada e poltrona de amamentação: Usei MUITO nos primeiros 2 meses!
Nos primeiros dias eu ficava tanto tempo na poltrona que minha bunda começou a ficar com o formato dela (e doer), aí tive que inventar novos lugares pra amamentar! hahaha Ainda uso toda noite pra fazer a Cecília dormir – ela faz parte da nossa rotina de sono! =)
A almofada perdeu logo a utilidade porque a Cecília ficou comprida muito rápido e eu preferia amamentar com ela mais sentadinha…mas como foi muito útil no começo, recomendo um esquema básico de empréstimo ou compra compartilhada com alguma amiga grávida…
No quesito “métodos”:
Há duas coisas sobre as quais eu tinha lido falar muito bem, mas demorei uns 3 meses pra ter “coragem” de testar aqui: banho no chuveiro e amamentar deitada!
-Banho de chuveiro dá medinho no começo (de deixar bebê escorregar e tal), mas, juro, é tão infinitamente mais gostoso e prático do que na banheira!!! Precisa da ajuda de alguém pra te entregar o bebê e depois pegá-lo (e secar e trocar..), mas o momento ali, embaixo da água, pele com pele, agarradinha com a cria, vendo-a descobrir a água..putz! Impagável! Aqui tinha até briga sobre quem ia entrar no chuveiro com ela! hahaha
-E amamentar deitada…eu tinha vontade desde sempre, mas ficava com medo de não conseguir acertar a pega ou a inclinação, sei lá…até que no dia do meu aniversário a Cecília acordou pra mamar umas 7 da manhã e eu achei que merecia ficar mais um pouco deitada..rs. Resolvi tentar a “técnica” e funcionou de cara! É confortável pro bebê e pra mãe, dá pra descansar e meio que dormitar enquanto amamenta, e é gostoso demais! Faz sempre parte das nossas manhãs por aqui!
– A gente aqui não quis adotar cama compartilhada, mas deixamos a Cecília dormindo do meu lado (primeiro no moisés, depois no colchão dela, no chão) e acho que foi uma excelente solução pra noites tranquilas… MUITO prático acordar pra dar mamá e ela já estar ali, do ladinho, poder pegá-la sem precisar sair do quentinho da cama, meio que sem nem acordar direito…recomendo tb!
Sobre questões práticas-subjetivas:
Acho mega importante ter ajuda no começo! Mas não exatamente com o bebê!
Minha mãe e minha doula-amiga passaram o primeiro mês aqui comigo, mas desde a maternidade nós decidimos que os cuidados da Cecília eram por nossa conta! (quer dizer, na maternidade eram por conta do Lucas..eu só fui trocar fralda em casa! rs)
A ajuda é importante em relação à todo o resto: casa, limpeza, roupas, comida, visitas, cachorro, papagaio, galinha… Acho que a mãe (e um pouco o pai tb) tem que estar 100% disponível para o bebê (tô falando do ponto de vista prático mesmo. Apesar de achar que no emocional esses 100% tb são importantes, sei que eles são mais difíceis de garantir!), sem precisar se preocupar com mais nada!
E, claro, se essa ajuda vier de alguém que tem experiência com bebês é uma ótima oportunidade pra pegar dicas, pra aprender fazendo com alguém do lado ajudando – só ficar olhando não adianta, porque depois, quando essa pessoa for embora, a mãe corre o risco de ficar perdidinha, sem saber o que fazer com a cria!!
Já ouviu falar de “Lua de Leite”?? Lê aqui, oh, o que é e porque é tão bacana e importante!!
Bom…pensando bem, acho que a maior dica, na verdade, é a mesma que eu já dava em relação ao parto: se entupir de informação!! Muito! Nesse caso, pra poder ficar segura e confiar em vc – o máximo que se pode numa experiência nova e maluca como é essa de se tornar mãe! rs, saber que você é capaz, que seu corpo funciona, que amamentação tem que ser APRENDIDA por mãe e bebê, que ele só precisa de você e coisas assim, sabe?!
Não que seja fácil manter o lado racional funcionando durante o tal do puerpério…aliás, justamente porque não é fácil é que a informação tem que ser na base do entupimento: se entupir até absorver, que é pra ver se a coisa funciona mais no automático…rs
Eu acho mesmo que dá certo! 😉
Por enquanto foi isso que consegui pensar…
E as outras mães por aqui?! Mais alguma dica pra dar? Algo que eu esqueci ou que vocês discordam?? Contem, contem..!
Porque, afinal, além de invisível aos olhos, o tal do essencial é absolutamente pessoal, não é?!