Viva Rita

Hoje eu soube de duas vidas que chegaram cheias de pressa ao mundo.
E de duas vidas que se foram cheias de luta.
Entre elas, uma vida gigante e inspiradora, dessas que nunca se vão completamente, que ficam com a gente, na gente, pra sempre
Rita foi parte fundante do meu processo de adolescer. Nas canções que cantávamos a plenos pulmões debaixo de chuva de verão. Na catarse tão coletiva, mas tão individual que foi começar a desbravar o mundo e explorar São Paulo, sem a companhia dos “meu adultos”, pra ir muitas vezes ver a rainha do rock encantando multidões, iluminando os palcos e falando diretamente comigo.
Virar mulher ouvindo e assistindo aquela mulher foi fortalecedor.
Hoje, pensando na sua partida e nas tantas chegadas, brilha em mim a marca da vivacidade e a pressa de VIVER em letras garrafais.
Levo o dia entre as tantas homenagens que estão na internet e que transbordam em vários micro choros por hora.
“Chorar quem nos fez é reconhecer de quem fomos feitos” disse @alexandrecoimbraamaral.
Então eu choro. E aumento o volume da música. E danço como se ninguém tivesse olhando, como se eu tivesse 14 anos outra vez e estivesse de frente praqueles palcos encantados e encatandores.
Viva Rita!

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