Sério, por favor! Pare meia horinha da sua vida e assista isso:
As três partes, ok?!
Viu?!
Sério, por favor! Pare meia horinha da sua vida e assista isso:
As três partes, ok?!
Viu?!
Saudades de quando eu acreditava (mesmo que só um pouquinho) no horóscopo (da Capricho, diga-se de passagem).
Essa esperança honesta e inocente de que o mundo ia (não só podia, veja bem, IA) melhorar…
Claro que nessa época meu conceito de mundo era bastante reduzido e eu não conhecia exatamente o que é que precisaria melhorar no tal “Mundo”, talvez por isso fosse mais fácil crer…
Como eu disse ontem no facebook, estou de mal com a humanidade.
Não consigo mais acompanhar notícias e/ou comentários de facebook. Assim como não consigo simplesmente escrever minhas lamúrias (ou histórias ok) do dia a dia e pronto. O desespero de não poder fazer (quase?) nada às vezes me engole.
E descobri que falta força pra tentar mudar o mundo quando você não acredita numa mudança de verdade.
As meninas (minhas heroínas, by the way) do Adote um Gatinho sempre dizem que cada vida é o que vale e que apesar de se decepcionar todos os dias com as histórias absurdas, sempre que uma vidinha – uma só que seja – é salva, elas sabem que o trabalho duro está valendo a pena.
Talvez o que esteja faltando pra mim seja esse contato mais “palpável” com o bem, o bem bem na frente dos meus olhos e ao alcance das mãos, não sei bem…
Como eu começo pra chegar nisso?
Fé eu nunca tive, mas percebo que perco cada vez mais a capacidade de acreditar.
Quando meu irmão era pequeno, devia ter uns 4 anos, alguém contou pra ele que Papai Noel não existia e ele foi, todo adulto e racional, contar pra minha mãe que “tudo bem”, que ele já sabia daquilo e nem ligava. Mas uns minutinhos depois ele achou melhor confirmar: “Papai Noel não existe, mas o Coelinho da Páscoa, SIM, né?!?!?!”
É justamente ESSE o brilho que me falta…
(Guto, você ainda tem um pouquinho pra me emprestar???)
Acho que só se o Papai Noel caísse na minha lareira (que no Chile é proibida), com um duende pendurado no cinto e pelo de rena no casaco, pra eu recuperar esse brilho…