Sobre a compra de mês

Duas palavras a respeito: Meo Deos!!!


Voltei com a cabeça cansada como se tivesse passado horas resolvendo equações complexas!
Sério, não fazia noção do quão habituada estava a comprar sempre as mesmas coisas, das mesmas marcas..
O mercado inteiro é uma aventura! Confesso que fiquei caçando marcas conhecidas (o que talvez tenha custado um pouco mais no final)…rs  Além de não conhecer as marcas, tem alguns produtos que simplesmente não conheço!! Milhões de tipos de arroz diferente, feijões com nomes estranhos…e as carnes??? Quase impossível comprar carne! Precisaria do google lá pra me ajudar!!! hahaha


Mas é divertido também…por exemplo: comprei um macarrão de cada marca e tô pensando em fotografar e ir anotando opiniões, pra poder aprender qual é minha nova marcar preferida…
Ou seja: sair do conforto é uma aventura divertida, mas pra inventar novas formas de encontrar o conforto.


Porque afinal, é disso que se trata o período de adaptação: aprender a fazer deste lugar a minha casa, tentar viver aqui como eu vivia antes. Não comendo exatamente o mesmo macarrão, mas encontrando meu macarrão chileno favorito e ficando confortavelmente sempre com ele!


Respondendo aos comentários queridos do post anterior: esses altos e baixos são mais do que esperados! Acho que tenho a vantagem de entender que, por mais que a chateação seja por um motivo real, ela esta em padrões e níveis diferentes. E, sem dúvida, poder desabafar pelo blog e ser reconfortada por vocês faz uma diferença enorme!


Gracias cariños!!!

De casa nova e conflito novo

Conforme nosso planos, nos mudamos pro apartamento novo no fim de semana! O que significou vários dias andando no shopping, de loja de departamento a loja de departamento…. Horas de faxina e arrumação, e mais outras horas dessas mesmas coisas nos dias seguintes…Duas noites mal dormidas no colchão inflável… Retorno às mesmas lojas (pq esquecemos de levar embora uma parte das compras e pq a televisão que compramos não funcionava)
E apesar de todo o cansaço, felizes demais! 
Ainda faltam alguns móveis (tipo mesa, sofá, criado-mudo…) mas a casa já está super gostosa, principalmente depois que a cama chegou, ontem! Caprichamos em tudo que escolhemos – modéstia a parte! hehehe

A sala

Cozinha

Um dos quartos de visita

Nosso quarto!





De resto, bom…
Ontem o Lucas começou a trabalhar de verdade, ou melhor, começou a passar o dia todo no trabalhando (não exatamente trabalhando ainda…rs)
Ainda estamos gastando várias horas buscando os móveis que faltam pra casa e hoje faço nossa primeira “compra de mês”, pra começar a usar a cozinha de verdade…rs


Ah! O conflito do momento é a questão do mascote…
Tínhamos decidido (antes de saber que casaríamos e viríamos para o Chile) que teríamos um cachorro; pesquisamos bastante, escolhemos a raça, etc.
A notícia da mudança só reforçou esses planos, pq afinal, no nosso novo estilo de vida, morando só os dois em um país diferente, com planos de viajar bastante (tanto pra conhecer o Chile, quanto pra voltar pro Brasil de tempos em tempos), ter um cachorro parecia mais fácil do que ter um gato.
Mas tinha que ter um dos dois porque ter a companhia de um bichinho faz muito bem!(especialmente pra mim, que sou louca por eles) Me ajudaria na adaptação à vida nova e tal…
Mas com a mudança pra casa nova, tudo complicou: com a história de que no condomínio não se pode ter animal, e pelo fato de o apartamento já estar todo telado, voltei a cogitar ter gatos aqui, que são mais quietinhos e discretos, mas aí além da questão do condomínio (e se eles descobrem e mandam levar embora???), voltam todas as questões de antes, por exemplo: o que fazer com o gato quando formos passar tipo 1 mês no Brasil? Deixar esse tempo todo em hotel me parece meio cruel… E por aí vai…
Não encontro uma solução muito viável, só mais complicações. E essa situação me deixa mais chateada e brava até, do que eu podia imaginar…
O que aliás é uma característica de “expatriados”, ao que me parece… As coisas ganham forças diferentes das que elas teriam em uma situação normal, tanto as boas quanto as ruins…


E cada gasta tempo ocupando/quebrando a cabeça com as coisas que mais lhes convém…


O ideal agora seria um: vamos ver como as coisas vão caminhar agora…Mas a verdade é que estou impaciente demais pra isso!


Gabi








Ps.: Quem me conhece, reconhece na quantidade de reticências desse texto um sintoma de alguma coisa….