Argh

Eu tô cansada.
Exausta.

Entre desconstruir minhas lutas internas (oi, terapia) e viver num mundo violento, numa profissão que se propõe a lutar contra violência e “mudar o mundo, um nascimento por vez” and cuidar da roda da vida/casa/família que não para um segundo de girar, eu tô exausta.

Eu quero parar, como sempre precisei na vida, mas sinto que não posso. Que não tem de onde tirar.

Racionalmente eu sei que parar é necessário, importante e “permitido”, até. Mas dessa vez parece que não consigo encontrar a permissão. Em mim, no mundo, sei lá…
O problema é que neste cenário em que não encontro o pause, vai me batendo o desespero de apertar logo o stop.

Cancela isso aí tudo e me devolve a vida mais fácil de antes, faz o favor?!

Ufa! Escrevo aos prantos e já me sinto mais leve. Escrever é parar pra entender e se autorizar a colocar pra fora. P A R A R pra entender e colocar pra fora. Pausei. Escrevi.
Será que agora o play fica possível (talvez agradável?) outra vez? Ou será que essa sensação só virá depois do fim da tpm.. ou das pendências da agenda (aka.: nunca)… ou das violências do mundo (do meu, pelo menos…)?