Pah: toma esse título mega clichê logo de saída.
Mas é que clichês não se tornam clichês à toa…
E recentemente eu andei indo muito com medo mesmo – muito aí se aplicando ao “indo” e ao “com medo”, no caso…rs
E dá um orgulho danado, porque durante muito tempo o medo e as dúvidas me travaram.
Por conta de histórias que eu vivi – e de outras que me foram contadas sobre mim – eu não me achava capaz de ir. E nem de fugir. Eu simplesmente estagnava.
Tantas e tantas vezes.
Talvez esse seja o gosto da maturidade: uma mistura de não ter o privilégio de estagnar com ter a capacidade de se colocar à prova.
Fui. Acompanhada do medo, sentindo seu sussurro no meu ouvido tantas vezes, fazendo às pazes com ele – e comigo.
Fui e continuarei indo. Porque isso é o que precisa ser feito. Porque é só indo é que a gente tem a possibilidade de chegar la. Seja qual for esse lugar.
Eu ainda não sei qual é o meu. Mas sigo indo…
Afinal, isso é viver, não é mesmo?!