“You’re shaking my confidence daily”

Então que no dia 24/01 dona Chinchila completou 4 aninhos de vida!

E eu que fiquei esperando o texto perfeito chegar, acabei não escrevendo nada…

Tá delicioso DEMAIS acompanhar a minha menina se tornar cada dia mais menina!

Ela tá tão crescida, tão moça… parceira, conversadeira, boa de papo, solta, cheia de amigos e amigas, suas relações próprias, externas a nós, nos fazendo babar com sua imaginação admirável, adorando nos ajudar em tudo e ser a irmã mais velha!

Mas ainda tem seus momentos de oscilação e de vontade de voltar a ser a bebê da casa… aí haja manha, haja bagunça pra conseguir nossa atenção… e haja paciência, né?!

Os 3 anos foram bem difíceis por aqui! Foi uma fase de muita mudança – das mais concretas até as mais subjetivas – e, claro, ela sentiu e expressou!

E eu também! rs

Os 4 anos chegam com cada vez menos dessas oscilações aí de cima, cada dia um pouquinho mais fácil que o anterior… e eu me pego voltando a babar muito nas deliciosidades dela! Ufa!! Que gostoso também esse reencontro!!

Te amo tanto, tanto minha bichinha! Feliz aniversário por escrito atrasado!

Que você continue deliciosa e terrível! E que precise e queira os meus abraços pra dormir melhor por muuuuuuitooooo tempo ainda!

“Um vestido novo e colorido”

Janeiro quase acabando, ainda dá tempo de post de ano novo?? rs

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A minha palavra em 2016 foi Confusão – da vida prática e de tudo aqui dentro também. Muita confusão! Me perdi do meu caminho, das minhas metas, dos meus planos, da minha forma de maternar, de algumas capacidades… me perdi de mim! Foi forte e foi doído!

A de 2017 foi Retorno – pro Brasil, pra análise, pra algumas coisas “no devido lugar” e, principalmente de desejos.

E decidi que 2018 será meu ano do Reencontro!

Com os tais desejos que voltaram a brotar ano passado. Com hábitos antigos queridos (voltei a ler esse ano!! E quero ler muuuitoooo mais! E quero MUITO voltar a escrever!). Reencontro com o que tem me feito falta.

Reencontro comigo mesma e com todas as Gabis que estão borbulhando aqui dentro!

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Decidi colocar o Dante na escola agora em fevereiro (a ideia inicial era esperar ele ter 2 anos e começar em agosto) e apesar de isso contrariar meus planos prévios, estou muito satisfeita com a decisão e ansiosa para o momento em que terei umas horinhas livre a tarde (além de ser apaixonada pela escola e ter certeza de que ele vai amar estar lá!)

É como eu disse pra uma amiga: um enorme leque de possibilidades está se abrindo em frente aos meus olhos! rs

Planejo ir a médicos, dentista, cinema, academia, trabalhar num projeto antigo, fazer as unhas, etc, etc…

Planejo, acima de tudo, me escutar, me respeitar, me cuidar e me reencontrar!

Pode parecer muito pra 3 horinhas diárias, né?! Mas tô tão precisada que sei que essas horinhas serão mágicas!

Me aguardem!  😉

Alguém mais querendo traçar esse caminho no ano novo?? Quem me acompanha?

“Então vem, vamos passear”

Há sei lá quanto tempo atrás prometi que viria contar a história do “estou dirigindo em São Paulo”. Pois bem, sentem-se que lá vem a história:

 

Entonces: mudei pra cá já com medo, óbvio! Tinha medo de travar toda minha evolução volantística  e ficar “presa” em casa, mas tinha mais medo ainda de dirigir! Credo!

Mas eu sabia que não ia ter escapatória…

A primeira coisa que escolhemos ao chegar foi a escola da Cecília (caso de amor à primeira vista… ❤ ), depois triangulamos  com o trabalho do Lucas para decidir onde procurar casa. Acabamos num apê há uns dois quilômetros da escola – distância que eu faria a pé na boa duas vezes por dia, não fossem as calçadas horríveis dessa cidade (impossíveis de se percorrer de carrinho) e as duas crias penduradas junto…

(Ah! Antes de mudarmos pra nossa casa atual passamos 3 semanas num apartamento alugado pelo Airbnb que estava 2 quarteirões e meio da escola, íamos andando, Dante no carrinho, e a vida era linda! hahahaha)

Se me lembro bem, coincidiu a chegada do nosso carro (escolhido a dedo com o Lucas considerando todas minhas neuras, medos, necessidades e possibilidades $) com a mudança pra nossa casa, o que significava que havia chegado o momento de eu começar a dirigir em São Paulo, pra levar e buscar Cecília na escola.

No domingo anterior ao fatídico dia, fomos – família completa –  de manhã pra lá comigo dirigindo, pra praticar. Foi tudo ok, mas eu tava nervosíssima. Durante todo o resto do domingo eu quase não conseguia desligar minha cabeça do fato de que no dia seguinte eu dirigiria sozinha, no trânsito semanal normal SãoPaulal e aquilo foi virando uma quase crise de pânico. A noite me encontrou oscilando entre dor de barriga, vontade de vomitar e um infinito engolir do choro que mil vezes quase explodia! Mandei uma mensagem no grupo da família (mãe, Lalo e Guto) contando do meu desespero (físico e emocional! ) por causa da tarefa que viria, esperando uma resposta apaziguadora do tipo “pra que botar pressão, Gabi? Se não tá pronta, não vai”…rs

Mas ao invés disso recebi da minha mãe a proposta de me acompanhar na tarefa. Aceitei de cara e não dá nem pra descrever o alívio que senti! Consegui até dormir aquela noite! hehehe

Minha santa mamãe super se deslocou do seu caminho e rotina e veio parar aqui na hora do almoço, só pra sentar do meu lado e percorrer aqueles quase 2 km! E como “quem tem mãe não tem medo” (mentira, eu tava morrendo de medo ainda!! rsrs), eu fui! Dirigi! Cheguei! E depois no final da tarde fui de novo, agora sozinha! E assim entrei na rotina de ir e voltar, duas vezes por dia, dirigindo da minha casa pra escola.

Muuuuito aos pouquinhos fui estou, ainda, na verdade, ampliando minha “zona de conforto volantístico”. Ainda é uma zona pequena, mas agora já consigo acreditar que ela é ampliável! rs

Semana passada tive uma boa prova disso: santa mamãe entrou em ação de novo e veio aqui “me buscar” pra me acompanhar na aventura de ir dirigindo até a casa dela! rs
Tinha muito medo de ir pra lá, ela mora longe (caminho deserto, lobo mau e tal….), e pra chegar lá preciso pegar marginal Pinheiros, Castello Branco, serra, enfim… E quinta feira passada, com mãe do lado e crias atrás (e torcida de marido, pai e irmão! rs) EU FUI DIRIGINDO ATE ALDEIA!!!

Foi tudo tranquilo pelo caminho – tudo menos eu! hahaha

Mas mesmo tensa, eu senti que venci uma barreira enorme! Fiquei muito orgulhosa de mim!!!

Falta criar coragem de ir sem co-piloto agora. E de expandir mais e mais meus horizontes automobilísticos…

Acho, aliás, que essa expansão vai ser essencial nessa coisa de se adaptar a São Paulo e tal… vai facilitar, por exemplo, uns encontros com queridos que até agora não conseguiram acontecer… Tomara!!!

Torçam aí também! Me convidem! hahaha