“Te vejo dormir”

Estava aqui me perguntando o que raios acontece dentro da gente quando nossos filhos dormem.
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Não deve acontecer só aqui em casa…

 

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Eu olho pra esses olhinhos fechados, escuto a respiração profunda e sou arrebata (ainda mais) por um amor visceral! Uma coisa louca! Uma vontade, física, irresistível, de cheirar, de acariciar, de beijar (sim, mesmo correndo o risco de acordar os pobres coitados), de ficar ali olhando, namorando, velando o sono… uma força de amor tão forte, que vem como uma onda da qual eu não posso (e nem quero) escapar. Todos os dias. Quando eles dormem.
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Cheguei a conclusão de que deve ter uma explicação.
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Uma explicação muito maior do que o óbvio “quando eles estão dormindo não dão trabalho, não choram, não se fazem de desentidos, não fazem cocôs explosivos…” rs

 

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Acho que deve ser uma coisa evolutiva. Assistir nossas crias dormindo deve ativar esse gatilho de amor louco pra garantir que esses filhotes descansando tão lindamente não ficarão sozinhos e abandonados, expostos aos perigos da natureza enquanto a mãe está caçando o almoço ou tomando um banho de espuma!
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Aposto que Carlos Gonzalez concordaria comigo! 😉

 

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“Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo” – 5 meses

(Quase 5 e meio já, mas abafa o caso! rs)
Que coisa mais incrível que foi essa saída do salto dos 4 meses, gente!! De um dia pro outro o Dante mudou muito, cresceu muito…Meu menino parece que “acordou pro mundo”!!!!
Agora ele olha em volta e vê tudo com o maior entusiasmo, com a maior vontade de agarrar tudo, como se tudo fosse a novidade mais legal que ele já viu na vida!! (e a maioria provavelmente é, né?! Hehehe)

As mãozinhas estão sempre prontas, sempre tentando grudar no que aparece pela frente!


E a boca sempre curiosa pra descobrir mais sobre aquilo que os olhos veem e as mãos seguram

Haja braços pra aguentar ele se jogando pra todos os lados, com toda a força e determinação que vem descobrindo e demonstrando a cada dia!
E eu tô aqui aprendendo que o bebê gostosura e tranquilidade também é cheio de quereres, de desejos e de coragem! Tranquila e gostosamente determinado a conseguir o que quer! Hehehe

Feliz 5 meses, meu amor!!!

Desejo que você não perca nunca essa vontade passional de provar a vida! 

(mamãe estará aqui ajudando com o discernimento e a responsabilidade do que pode e do que não pode ser provado! Hahahaha)
ps.: alguém aí reconhece esse macacão?!? 😉

“Cheia de sol” 

Hoje a minha primogênita completa 6 aninhos de vida!

Nesse último ano ela, pela primeira vez em um ano, não quase morreu nenhuma vez! rs

Ela virou beijoqueira e aprendeu a apreciar um carinho mais longo.

Ela aprendeu a comer!!!

E engordou meio quilo!

Ela esteve bem mais largada do que nos anos anteriores… =\

Mas não perdeu a doçura e nem uma gotinha de amor!

Ela ganhou um irmão novo e rapidamente se incubiu da tarefa de cuidar dele. E segue firme na esperança de que ele aprenda logo a jogar o brinquedo pra ela..rs

O primeiro brinquedo que o Dante segurou na vida foi ela quem entregou pra ele! rs

Ela já não tem tanta paciência pra irmã pentelha, mas AMA dormir do ladinho dela no sofá!
Já dá pra notar que ela está envelhecendo, que já não tem mais o mesmo pique de antes e me dá um frio na espinha lembrar que a vida dela será tão mais curta que a nossa…

O meu maior desejo (ultimamente) é que ela viva tempo suficiente pros irmãos poderem curtir muito, pra que eles se apaixonem perdidamente, a cada dia mais, e pra que possam ter lindas memórias dela quando crescerem!

Parabéns, minha bolinha!!! Que você seja muito e sempre mais feliz! E comemore ainda muitos e muitos aniversários com a mamãe! E que eles sejam como hoje, com direito a passeios especiais, latas de atum e muita apertação – quem sabe um dia você aprende a gostar dessa parte…! Hehehe!

“Let it Go”

Sim, esse “let it go” que você tá pensando… da princesa de azul cantando no gelo! rs

Porque hoje eu tava assistindo Frozen com a Cecília e tive um insight..

Sumi do blog porque tô sendo o pai da Elza pra mim mesma: “não sentir. Não deixar saber”

Por medo de julgamentos, por medo de condescendência alheia, por vergonha e por sei lá mais qual sentimento eu não vim aqui escrever sobre como estão sendo meus últimos meses. Porque eu não podia vir aqui e mentir, mas também não podia vir escrever a verdade – “não sentir, não deixar saber”


Acontece que escrever nesse blog é minha melhor maneira de processar e lidar com as coisas. E tem feito uma falta danada poder vir aqui e dizer: tá f@d&, gente!

Porque é muito cansativo, porque não sobra nem um segundo do dia em que eu não sou mãe de alguém, porque muitas vezes parece que eu não dou conta de ser mãe de dois, porque tá punk demais ser mãe de uma menina de dois anos toda difícil e ciumenta enquanto também tenho que ser mãe de um bebê fofoleto e suas demandas bebezisticas, porque tá sendo muito diferente do que todo mundo tinha dito que seria, porque tem dias que são tranquilos e outros que são infernais, porque eu já não me reconheço na minha maternidade (e às vezes nem na minha humanidade), porque parece que sempre tem alguém chorando nessa casa (e às vezes esse alguém sou eu, claro!rs), porque eu já não sei mais o que é puerpério, o que é dificuldade real, o que é questão minha…
Enfim, voltei pra análise, tô tentando me cuidar, me encontrar… e parte disso é poder sentir e poder escrever (num blog público, o que significa “deixar saber”)

Uma hora quero vir aqui contar melhor cada parte daquela lista ali em cima… Hoje eu só queria mesmo dizer (pra mim mesma, provavelmente) que tá tudo bem sentir essa dificuldade toda!

E que o sorriso deles juntos pode não compensar tudo e nem deixar os dias infernais de repente lindos, mas que são uma delícia, ah, são!