“Eu quis você”

Eu não costumo dar muita importância pra datas como o dia das mães (desculpa, mãe! rs), mas elas estão TÃO presentes nas redes sociais que fica meio impossível não pensar sobre as tais, né?!

E o que eu pensei esse ano foi isso aqui:

 
Ser mãe é a coisa mais difícil que já fiz na vida.

E, sim, claro, como todo mundo diz, a mais deliciosa!

E a mais definitiva também.

Não dá pra “largar no meio” como fiz com minhas faculdades e minhas escolhas de vida antes, mudar de ideia, mudar de gosto… E quem conhece esse meu histórico aí, deve imaginar que isso de vez em quando me dá um certo desespero, de tão “pra sempre” que é! hahaha
Mas ser mãe foi uma escolha que eu fiz. 3 grandes vezes, quando decidi com o Lucas que tentaríamos engravidar. E uma escolha que eu re-faço diariamente, várias vezes por dia.

Que re-faço – com certo peso – cada vez que preciso respirar fundo pra engolir o stress ou o choro e seguir o dia. E que re-faço – cheia de leveza – cada vez que me derreto inteirinha com alguma doçura da minha menina.
A consciência dessas escolhas dá, sem dúvida, outro gosto pras minhas experiências. Tanto a experiência de ser mãe, quanto a experiência de ser filha.

À minha mãe a maternidade não chegou assim, como escolha. Não incialmente, pelo menos.

Talvez por saber disso, cada vez que eu tropeço nas dificuldades da minha própria maternidade me lembro da minha mãe, lá com seus 17, 18, 19 (…) anos, sendo JÁ minha mãe. Sendo sozinha minha mãe (porque ser mãe, e isso a gente só aprende sendo, é uma das vivências mais solitárias dessa vida). Penso nela refazendo a escolha de ser minha mãe em circunstâncias tão diferentes das minhas, tão mais duras que as minhas…

E sinto uma gratidão e um orgulho danados de tudo que ela fez por mim e de tudo que ela conseguiu comigo (ou apesar de mim)!!!

E outro orgulho danado de fazê-la avó e de assistir ela viver essa relação tão linda e tão leve com a minha filha! Que delícia!!!

 

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(eu podia continuar esse post falando de tantas outras mães guerreiras, que têm ou não a escolha de ser mães, da força delas, dos amores, das dores… da empatia que a gente só consegue sentir de verdade quando somos também mães. Mas não tô com vontade hoje. rs

Hoje quero só mandar um beijo cheio de orgulho pra minha mãe e outro pra mim mesma! rsrs)

 

6 pensamentos sobre ““Eu quis você”

  1. Filha querida do meu coração : não existe eu sem você, simples assim. Como disse seu irmão : “vocês se criaram juntas!” E é a mais pura verdade.
    Sem dúvida alguma, penso que teria sido menos difícil pra nós duas se eu tivesse sabido esperar e tido você planejadamente como se deve (rs), mas aí, não seriamos nós 2, né?! Rs…
    A questão é que eu é que tenho muito a agradecer a você por ter sido sempre tão parceira, presente e paciente em minha vida!
    Te amo muito, tenho muito orgulho de você, tem sido uma delícia te acompanhar como mãe e muito obrigada por me fazer vovó!! Rs…
    Beijo!

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  2. Que lindo esse amor <3! Eu e minha mãe também "crescemos" juntas (ela tinha só 14 anos quando eu nasci), confesso que muitas vezes o papel inverte e eu viro mãe dela, mas nada diminuí o orgulho, a gratidão e o amor que sinto por ela! Feliz dia das mães para vocês duas!

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  3. Coisa linda! Temos muita sorte em conhecer essa relação tão sublime que nossas mães nos proporcionam. Não é mérito de todas – infelizmente. Eu sempre tive uma relação maravilhosa com a minha, mas depois que Elis nasceu, com certeza tudo entre nós mudou. Apesar da minha mãe sempre ter sido um exemplo pra mim, quando chega o momento da “prática” (ou seja, quando chega A NOSSA vez de sermos mãe), temos um novo olhar sobre essa “função” que sempre estivemos acostumadas a viver. Hoje o que mainha representa pra mim é SEGURANÇA. Ela é o único ser que consegue me dar calma no cansaço extremado, nos momentos de desespero.
    Grande beijo para todas as mamães! E para nós também!

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