Hoje demos uma passadinha numa loja de coisas de bebê (já preciso trocar a bolsa da Cecília) e aproveitei pra dar uma olhada geral…
Fiquei surpresa com a quantidade absurda de coisas inúteis que tentam nos convencer que são absolutamente necessárias – e que na verdade servem pra nos transformar em inúteis e “desnecessários”!
Desde os brinquedos que fazem tudo sozinhos e não deixam nenhum espaço pra imaginação, passando pelos “gadgets” pra tudo (pro carro, pra hora do banho, pra hora da comida, pro berço, etc), as mil e uma opções de mamadeiras e chupetas (e seus acessórios)…
Fiquei meio chocada, juro!
Quando fiz o enxoval da Cecília tentamos comprar só o básico… e eu ja achava que termômetro pra banheira fugia do básico, afinal, posso colocar meu cotovelo na água pra saber se a temperatura está boa.
Mas qual não foi minha surpresa ao conhecer, hoje, toda a variedade de modelos, cores e marcas de colheres que avisam, cada uma a sua maneira, se a comida do bebê está na temperatura certa!
Saí da loja com a sensação de que estamos mesmo cada vez mais dependentes e incapazes – e preguiçosos! Com a sensação de que logo precisaremos inventar uma ferramenta que nos (re)ensine a usar nosso corpo e nossa cabeça por conta própria.
Em época de exo-esqueleto (quase) na Copa do Mundo, meu cérebro de ex-quase-TO acha muito irônico pensar que enquanto uns se desdobram no esforço de recuperar um mínimo de autonomia, outros, que podem se equipar com o que há de mais “moderno e desejado” no mundo das ferramentas inúteis, andam cada vez mais apoiados nessas “muletas tecnológicas”…
Penso, aliás, especialmente no caso dos “gadgets” para pais e bebês: se não conseguimos criar nossos filhos sem depender (nós, pais) desses “facilitadores” , que tipo de exemplo estamos dando e o que podemos esperar desses futuros adultos, que só saberão se podem levar a comida à boca se a colher estiver vermelha?!?!?
Tô exagerando??
Aos queridos, curiosos e pacientes 
Confesso que não imaginava que existiam gadgets hauhauauh…até me perguntei se isso tb tem no Brasil, mas claro que deve ter…
Impressionante o exagero…
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Com certeza tem , Lu!
Se duvidar, tem até mais que aqui!
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Sempre que assisto Wall-E penso que é pra lá que estamos caminhando. Gordinhos e sentados em cadeiras que fazem tudo por nós.
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Perfeito, Mari!!
Estamos mesmo nesse caminho!
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Ai, Gabi, eu acho uóóóó tudo isso!!!!
Exagero puro…. Mas ó, confesso que eu mesma usei muita tranqueira desnecessária com a Laura… só vejo que é desnecessário pq usei e provei…. como diz o título.
Beijos!
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Sim, Dani! O problema é que muitos nós convencem mesmo que são indispensáveis, né?! rs
Beijo
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Gabi, concordo com você!! Ao meu ver, você não está exagerando!
Não sei se já te passei esse livro infantil, mas fala exatamente sobre isso:
http://pt.slideshare.net/kellykobor/lolo-barnab
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Oba! Livro!
Vou olhar…
Beijo!
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Eu também sou contra esses cacarecos todos, nunca usei o termômetro da banheira, por ex. Maaaaaassssss, a colher que muda de cor eu usei e muito. Um, dois, três, acusada! Rssssss
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Hahaha!!! 😳
Mas então me conta sua opinião sobre a tal colher…ajuda de verdade?? rs
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Opa! Achei um comentário perdido aqui! Ajuda sim, de verdade. Não é indispensável, claro que dá para viver perfeitamente sem, mas é prática, viu? Especialmente porque a boquinha deles é mais sensível do que a nossa e também porque o meio da comida demora mais para esfriar. É útil por pouco tempo, logo se pega a manha, mas eu gostei!
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Hmmm… Não tinha pensado nessa história do meio da comida…rs Faz sentido…
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